Emprego aumenta ligeiramente na Europa. Portugal contraria a tendência

ECO - Parceiro CNN Portugal , Joana Nabais Ferreira
17 mar 2023, 11:19
Baixa de Lisboa, turismo, pessoas. Foto: Jorge Mantilla/NurPhoto via Getty Images

Portugal é um dos 11 países que contraria a tendência de crescimento, tendo registado uma queda de 0,3 pontos percentuais na taxa de população ativa

O emprego na União Europeia aumentou para 74,9% no quarto trimestre de 2022, tendo avançado 0,2 pontos percentuais (p.p) comparativamente ao trimestre anterior. Portugal é um dos 11 países que contraria a tendência, tendo registado uma quebra de 0,3 pontos percentuais, mostram dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.

Na UE, a taxa de emprego média (que mede a proporção de pessoas empregadas face à população desempregada) cresceu em duas décimas percentuais entre o terceiro e o quarto trimestre de 2022.

Enquanto o emprego aumentou em 12 Estados-membros da UE, com destaque para a Croácia (1,4 p.p), Malta (1,4 p.p) e Polónia (0.9 p.p), permaneceu estável na Bélgica, Alemanha, França e Roménia.

Por outro lado, a taxa de emprego encolheu em 11 Estados-membros, Portugal incluído. Ainda assim, foi na Lituânia que a quebra foi mais acentuada (1,5 p.p), seguida do Luxemburgo e da Dinamarca (ambos a registarem uma descida de 0,4 p.p).

“A folga no mercado de trabalho, que compreende todas as pessoas com necessidades de emprego não satisfeitas e das quais uma das principais componentes é o desemprego, ascendeu a 11,5% da mão de obra com idades compreendidas entre os 20 e os 64 anos no quarto trimestre de 2022, contra 11,6% no terceiro trimestre de 2022 (-0,1 p.p)”, lê-se na nota informativa do gabinete de estatísticas da UE.

Um em cada quatro desempregados europeus encontrou emprego

Cerca de 25% dos europeus que estavam desempregados conseguiram encontrar um novo trabalho entre o terceiro e o quarto trimestre do ano passado. Em causa estão 3,2 milhões de pessoas. Durante este mesmo período 6,7 milhões de pessoas (51,1%) permaneceram desempregadas.

Em contrapartida, 5,2 milhões dos europeus que estavam inativos (4,4%) conseguiram encontrar um novo emprego e 3,7 milhões de pessoas (3,2%) passaram ao desemprego.

Relacionados

Economia

Mais Economia

Patrocinados