A propósito das mortes em Washington: PSP diz que policiamento de "interesses israelitas" em PT mantém-se reforçado desde 10/2023

Agência Lusa , MCC
22 mai, 16:47
Ataque à embaixada de Israel em Washington DC. EPA/Lusa

Polícia portuguesa questionada sobre se haverá reforço de policiamento em Portugal após dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos terem sido mortos a tiro em Washington

 A PSP esclareceu esta quinta-feira, questionada sobre um eventual reforço de segurança após o assassínio de dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos, que o policiamento dos "interesses israelitas" em Portugal se mantém reforçado desde outubro de 2023.

"A PSP, desde o início do conflito (em Gaza), mantém um policiamento reforçado junto das instalações e restantes interesses israelitas em território nacional, através da Divisão de Segurança a Instalações da PSP, com apoio da Unidade Especial de Polícia da PSP sempre que se justifique", disse à Lusa fonte oficial desta força de segurança.

Na prática, tal significa que as imediações da embaixada de Israel em Lisboa e outros locais associados à comunidade judaica têm sido, desde 7 de outubro, patrulhados por um maior número de polícias, com a participação pontual da unidade de elite da PSP.

A rua António Enes, onde fica localizada a representação diplomática israelita em Lisboa, tinha já sido cortada por razões de segurança antes do início da guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza - um condicionamento que se mantém.

Dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos foram baleados mortalmente na noite de quarta-feira à frente do Museu Judaico de Washington, informou a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, na rede social X.

De acordo com as autoridades norte-americanas foi detido um presumível atacante que apelava à libertação da Palestina.

Na sequência do ataque, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou o reforço das medidas de segurança nas missões diplomáticas israelitas no mundo.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, já condenou o ataque, à semelhança da Alemanha, do Reino Unido e de França.

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