Descarrilamento de uma das carruagens do monumento histórico de Lisboa fez 16 mortos e 23 feridos
O presidente da Carris, Pedro Bogas, colocou o lugar à disposição na noite de quarta-feira, quando aconteceu a tragédia com o Elevador da Glória, em Lisboa. A CNN Portugal sabe que o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, não aceitou. A Câmara de Lisboa pediu a realização de um inquérito para apurar as causas do acidente e é isso que está a ser feito.
"Aqui ninguém foge”. Foi esta a resposta de Carlos Moedas perante o pedido de demissão do presidente da Carris na noite da tragédia, apurou a CNN Portugal.
Pedro Bogas esteve no local da tragédia. nessa mesma noite, e falou aos jornalistas, garantindo que "o protocolo de manutenção do Elevador da Glória foi escrupulosamente respeitado".
"É um dia muito triste para as vítimas para a família das vítimas, para a Carris e para a cidade. Lamentamos muito o sucedido. O protocolo de manutenção foi escrupulosamente respeitado. A manutenção geral é feita de quatro em quatro anos. Foi feita em 2022. No ano passado, foi feita a manutenção geral do ascensor do Lavra e, este ano, do ascensor da Bica. As manutenções entercalares são feitas de dois em dois anos. Também foi feita, neste caso, em 2024. Para além disso, é feita a manutenção semanal e a manutenção mensal e as inspeções diárias", explicou na altura.
O descarrilamento de uma das carruagens do Elevador da Glória, na última quarta-feira, fez 16 mortos e 23 feridos. Já é conhecida a identidade de sete dessas vítimas, cinco portugueses e dois britânicos.
A identidade das restantes novo ainda não foi revelada, tendo sido apenas divulgada a nacionalidade: duas sul-coreanas, uma francesa, duas canadianas, uma ucraniana, um britânico, uma norte-americana e uma suiça.