Obras de Vhils no fundo do Mar

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23 mar 2023, 17:10
Vhils

EDP e Vhils transformam peças de centrais termoelétricas desativadas na primeira exposição subaquática da costa portuguesa.

Já imaginou as obras de Vhils no fundo do mar, na costa Algarvia? Vai acontecer, em resultado de um desafio lançado pela EDP, que pretende confrontar o público com as consequências das ações do Homem, com a crescente instabilidade do meio aquático, os efeitos das alterações climáticas e a importância de reverter o impacto no planeta. Tem até ao dia 15 de abril para poder contemplar o trabalho do artista à superfície, na sede da EDP, em Lisboa.

O artista português Alexandre Farto, mais conhecido no mundo da arte por Vhils, neste seu último trabalho, a arte é mensageira para sensibilizar à defesa dos oceanos. 
No âmbito do seu compromisso de ser 100% verde até 2030 e de deixar de produzir energia a partir de combustíveis fósseis já em 2025, a EDP desafiou Vhils a desenvolver um projeto artístico com peças de centrais termoelétricas que, no passado, serviram para produzir eletricidade.

“A ideia de submergir instalações compostas por peças de centrais termoelétricas desmanteladas no oceano carrega um forte peso metafórico, tanto no que diz respeito à consciencialização sobre a necessidade do uso responsável de recursos, como no sublinhar de questões ambientais que necessitam de respostas urgentes, e que advêm da atividade humana no planeta. O objetivo deste projeto é o de potenciar o desenvolvimento de formas inovadoras que levem à criação de sistemas que estabelecem uma relação de harmonia com a natureza. A transformação destes materiais num ecossistema propício ao crescimento de recifes de coral e ao acolhimento de várias formas de fauna e flora marítima é um exemplo desta abordagem, e espero que este seja o primeiro de muitos passos rumo a um futuro cada vez mais consciente e sustentável”, declara Alexandre Farto.

EDP Art Reef é o nome da exposição que resulta da intervenção do artista sobre peças de centrais a carvão e fuel desativadas para dar lugar a projetos renováveis. As obras estão em exposição, até ao dia 15 de abril, na sede da EDP em Lisboa, antes de serem submersas na costa Algarvia, em Albufeira, no distrito de Faro, onde vão ganhar uma nova vida e cooperar com o ecossistema marinho. 

“Na EDP, acreditamos que este é o momento de ficar escrito na pedra que estamos comprometidos com o futuro das próximas gerações. Nunca foi tão importante trocar os combustíveis fósseis pelas fontes renováveis, promover a transição energética e garantir que esta é feita de forma justa e inclusiva. O EDP Art Reef, um projeto pioneiro criado por um grande nome da arte contemporânea, é uma homenagem ao passado do setor elétrico e do nosso país, mas é também um compromisso com o futuro de todos nós”, destaca Vera Pinto Pereira, administradora executiva da EDP.

EDP Art Reef, a primeira exposição subaquática do território marítimo português, alia a intervenção artística à componente biológica visando a promoção de um ecossistema favorável ao crescimento de recifes de coral e ao aparecimento de formas de fauna e flora marítimas. Um trabalho que decorreu ao longo de três anos, feito pelo artista português e mais de 200 pessoas de várias equipas, que visitaram antigas centrais termoelétricas da EDP desmanteladas e escolheram materiais. 
Todas as peças foram submetidas a um processo prévio de decapagem e descontaminação aprovado pelas autoridades competentes, para a remoção de todos os vestígios de tintas e outros resíduos, de modo a não causarem impactos negativos no meio marinho. A intervenção representa uma mais-valia para o meio ambiente e as obras de arte foram elaboradas de forma a serem inseridos corais vivos resgatados na base das obras. A sua submersão a 12 metros de profundidade é licenciada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e pela Autoridade Marítima Nacional.  No futuro, o resultado estará disponível para o estudo científico e ambiental, uma vez que este projeto pioneiro será monitorizado.

A beleza e diversidade da costa fazem de Albufeira um lugar único e um dos maiores polos turísticos do país. A presença da EDP Art Reef transformará a região num importante destino de mergulho qualificado onde as peças de grande envergadura poderão ser apreciadas numa exposição subaquática.
O projeto foi por isso desenvolvido com o importante apoio da Câmara Municipal de Albufeira, do Turismo de Portugal, do CCMar (Universidade do Algarve), entre outros, e validado pela Direção Geral de Recursos Naturais e pela Agência Portuguesa do Ambiente, assim como outras entidades competentes. Por sua vez, o afundamento da exposição é licenciado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e pela Autoridade Marítima Nacional.

Para quem quiser contemplar à superfície as novas obras de Vhils antes de irem parar ao fundo do mar, tem até 15 de abril, de forma gratuita na sede da EDP, situada na zona do Cais do Sodré (Avenida 24 de julho, 12), em Lisboa. A exposição é livre e gratuita.
 

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