Polícia acredita que cocaína em avião era do «Escobar brasileiro»

25 fev 2021, 12:10

Narcotraficante pode estar também por detrás da tentativa de compra da empresa de aviação portuguesa OMNI, num negócio que conta com João Loureiro como intermediário

As autoridades portuguesas e brasileiras acreditam que os 578 quilos de cocaína apreendidos no Brasil a bordo de um jato privado, que tinha como destino o aeródromo de Tires, em Cascais, pertenciam à rede do major Carvalho, conhecido como o «Escobar brasileiro», noticia a TVI24, onde pode ler a notícia de forma mais desenvolvida.

O «Escobar Brasileiro», Sérgio Roberto de Carvalho pode estar também por detrás da tentativa de compra da empresa de aviação portuguesa OMNI, através de um esquema com recurso a testas de ferro brasileiros. Esse negócio, adianta a TVI24, é investigado há largos meses em Portugal pela PJ, e conta com João Loureiro como intermediário enquanto advogado.

O narcotraficante, um dos mais poderosos traficantes da América do Sul, está em fuga, mas terá vivido escondido em Lisboa durante cerca de dois anos, onde a PJ lhe apreendeu 12 milhões de euros em notas, em novembro passado.

O major Carvalho terá adquirido a empresa de aviação Airjetsul, que também operava a partir de Tires, precisamente para usar os jatos no transporte de droga. E agora as polícias portuguesa e brasileira acreditam que é também ele o cérebro por detrás da compra da OMNI, para transportar droga e branquear dinheiro proveniente do tráfico.

João Loureiro, além de prestar assessoria jurídica ao negócio, viajou para o Brasil no avião que acabou por ser apanhado com 578 quilos de cocaína antes do regresso a Portugal.

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