O que mais se deseja na Casa do Animais de Lisboa é que este seja um teto temporário. Um local de passagem. Mas todos os que ficam mais de seis meses sem ser adotados, depois acabam por ficar anos. Esta será a média. E o que devia ser pouco, torna-se o sempre. O Félix e os amigos, o Senhor Henriques e a Kathy são apenas três histórias. E todos, têm um passado. Às vezes pesado. Mas o melhor dos animais é que esquecem, esquecem rápido. E amam pedindo pouco. Eles não são prendas, são seres vivos – que sentem da sua maneira - e são uma responsabilidade para a vida. Em troca, amizade, companhia, fidelidade e amor. Eterno enquanto dure.