O concurso abrange três grandes áreas de atuação, fundamentais para o progresso social e económico das regiões mais vulneráveis. A primeira é o desenvolvimento socioeconómico, apoiando iniciativas que promovam o crescimento económico inclusivo, criando oportunidades de emprego e garantindo condições de vida mais dignas. A segunda é a melhoria da saúde, através do financiamento de projetos que ampliem o acesso a serviços de saúde, promovam a prevenção de doenças e contribuam para o bem-estar das populações. Por fim, a promoção da educação e da formação é também uma prioridade, incentivando projetos que garantam o acesso a uma educação de qualidade e a capacitação profissional como ferramentas essenciais para a autonomização das comunidades.

A seleção dos projetos terá em consideração a sua capacidade de gerar um impacto duradouro. Serão privilegiadas as iniciativas que garantam sustentabilidade e que exijam um baixo grau de assistência continuada, promovendo a autonomia das comunidades beneficiárias. A sustentabilidade será um dos principais critérios na avaliação das candidaturas, assegurando que os projetos tenham resultados concretos e estruturais nas regiões onde são implementados. Os projetos selecionados devem integrar metodologias sustentáveis e envolver ativamente as comunidades locais na conceção e implementação das iniciativas. Esta abordagem pretende evitar a dependência contínua de financiamento externo e garantir que os beneficiários assumam um papel central no desenvolvimento das soluções propostas.

As candidaturas para o Concurso de Cooperação Internacional 2025, realizam-se entre o dia 1 de abril e 8 de maio. Esta iniciativa marca um passo importante na expansão do compromisso da Fundação "la Caixa" com a promoção da justiça social e do desenvolvimento global, incentivando projetos que contribuam para um mundo mais justo, solidário e sustentável.

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O concurso destina-se a entidades sem fins lucrativos e da economia social que tenham, , como missão a promoção da cooperação internacional para o desenvolvimento. As organizações devem ter sede em Portugal ou Espanha e contar com um parceiro local no país onde será implementado o projecto, localizado na Ásia, África ou América Latina.

O lançamento deste programa em território nacional surge num contexto mundial marcado por grandes desigualdades sociais e económicas. Cerca de 20% da população global vive com menos de 3,65 dólares por dia e uma em cada três pessoas enfrenta insegurança alimentar moderada a grave. Factores como as alterações climáticas, os conflitos armados e a escassez de recursos continuam a empurrar milhões de pessoas para situações de vulnerabilidade extrema. Em 2024, registou-se um nível histórico de 122 milhões de pessoas deslocadas e refugiadas em todo o mundo devido a conflitos, à escassez de recursos e à crise climática.

Para responder a estes desafios, o concurso canaliza o seu apoio para três grandes áreas de intervenção. Em primeiro lugar, pretende fomentar o desenvolvimento socioeconómico, promovendo iniciativas que fortaleçam o tecido produtivo local e gerem oportunidades de rendimento digno, sempre com base no respeito pelos direitos humanos e pelo desenvolvimento sustentável. Por outro lado, aposta na melhoria da saúde, através do apoio a projectos que promovam o acesso universal a serviços de saúde de qualidade, com foco especial na prevenção, cuidados primários e apoio às populações mais vulneráveis. A terceira vertente centra-se na promoção da educação e da formação, com o objectivo de garantir o acesso ao ensino básico e secundário, bem como à formação técnica e profissional, especialmente para jovens, crianças e pessoas com deficiência, contribuindo para uma inclusão social mais efetiva e duradoura.

Para além destas áreas, o concurso valoriza abordagens que integrem a participação activa das comunidades, a igualdade de género, os direitos das crianças e o reforço das capacidades locais. São também incentivadas práticas inovadoras, o uso de tecnologias apropriadas, a sustentabilidade a longo prazo e o envolvimento do voluntariado como forma de cooperação e solidariedade internacional.

Este concurso representa uma oportunidade concreta para as ONG portuguesas ampliarem o seu impacto a nível internacional, actuando em em países com um Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD) baixo e médio de África, da Ásia e da América Latina, onde a ajuda é mais urgente e necessária, em linha com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e com os princípios orientadores da Agenda 2030 das Nações Unidas.

Mais de 20% da população mundial vive com menos de quatro dólares por dia e uma em cada três pessoas enfrenta insegurança alimentar moderada a grave. Neste cenário, a Fundação ”la Caixa” reconhece a importância de intervir de forma concreta.

A educação e a formação são hoje amplamente reconhecidas como pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável e para a construção de sociedades mais equitativas e resilientes. É com base neste entendimento que a Fundação “la Caixa” lança, pela primeira vez em Portugal e com o apoio do BPI, o Concurso de Cooperação Internacional 2025 — uma iniciativa que visa apoiar projetos sociais implementados em países com um Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD) baixo e médio na Ásia, África e América Latina.

Ao promover o acesso a uma educação de qualidade, ao reforço das competências técnicas e à capacitação profissional, este concurso assume-se como uma ferramenta concreta no combate à pobreza e à exclusão social. Em colaboração com organizações não-governamentais portuguesas e espanholas, em parceria com entidades locais nos países de intervenção, pretende-se garantir uma resposta eficaz e ajustada à realidade de cada comunidade.

Entre as áreas prioritárias, a promoção da educação e da formação ocupa um lugar central. Serão apoiados projectos que assegurem a escolarização de crianças e jovens e incentivem a educação inclusiva, fomentem a formação técnico-profissional como via de acesso a empregos dignos e criem oportunidades de aprendizagem ao longo da vida. A atribuição de bolsas de estudo, o apoio à alfabetização e a valorização da educação não formal são também caminhos estratégicos destacados nesta convocatória, cujo verdadeiro objectivo é a autonomização das pessoas.

As candidaturas decorrem entre 1 de abril e 8 de maio de 2025, e destinam-se a entidades sem fins lucrativos legalmente registadas em Portugal ou Espanha, com experiência comprovada na área da cooperação internacional. Os projectos deverão incluir a colaboração com uma entidade parceira local, com quem será articulada a intervenção no terreno. A sustentabilidade e o impacto duradouro das acções são critérios fundamentais na selecção das propostas. Serão valorizadas metodologias participativas que promovam o envolvimento ativo das comunidades beneficiárias, fomentando a apropriação local das soluções e reduzindo a dependência de apoio externo.

Com esta iniciativa, a Fundação “la Caixa” reforça o seu compromisso com a justiça social e a solidariedade global, acreditando que é através da educação e da formação que se criam verdadeiras oportunidades de transformação. Investir no conhecimento é apostar no futuro — um futuro que se constrói, passo a passo, com cada projeto que leva educação onde ela é mais necessária.