
A guerra na Ucrânia (e o cerco de Mariupol); as consequências da violência em Israel e no Afeganistão; as alterações climáticas no Arizona e a falta de água em Marrocos e na Somália; as vagas de migrantes do sul para o norte, seja na Europa ou na América: estes são alguns dos temas que marcaram o ano de 2022 e que foram amplamente fotografados e filmados pelos jornalistas em todo o mundo, e que encontramos entre os vencedores regionais do concurso World Press Photo, anunciados esta quarta-feira.
O concurso está dividido em seis regiões: África, Ásia, Europa, América Central e do Norte, América do Sul, Sudeste da Ásia e Oceânia. Dentro de cada região, há vencedores em quatro categorias: fotografia individual, história (com 4 a 10 imagens), projeto de longo-prazo e formato aberto (storytelling, video, multimedia)
Os 24 vencedores e seis menções honrosas - que cobrem histórias da linha de frente dos conflitos, cultura, identidade, migração, memórias do passado e vislumbres de futuros próximos e distantes - foram selecionados entre mais de 60 mil inscrições de 3.752 participantes de 127 países.
As inscrições foram avaliadas primeiro por seis júris regionais e, depois, por um júri global composto pelos presidentes dos júris regionais e o presidente do júri global, editor de fotografia do New York Times e cofundador da Diversify Photo, Brent Lewis.
Os quatro vencedores globais nas quatro categorias, incluindo a Foto do Ano, serão escolhidos entre os vencedores regionais e anunciados a 20 de abril.