Musk renova críticas a pacote fiscal de Trump: "Absolutamente insano e destrutivo"

Agência Lusa , PP
29 jun, 08:49
Elon Musk num comício do partido republicano durante a campanha presidencial de Donald Trump, no Madison Square Garden a 27 de outubro  2024, em New York (AP Photo/Evan Vucci)

Proprietário da Tesla afirmou que o "último esboço do projeto de lei do Senado" vai "destruir milhões de empregos nos Estados Unidos e causar imensos danos estratégicos ao país"

O magnata Elon Musk reforçou no sábado as críticas ao plano fiscal e orçamental do Presidente norte-americano, argumentando que a legislação que os senadores republicanos estão a tentar aprovar destruiria empregos e prejudicaria indústrias em expansão.

O proprietário da Tesla afirmou que o "último esboço do projeto de lei do Senado" vai "destruir milhões de empregos nos Estados Unidos e causar imensos danos estratégicos ao país".

"Absolutamente insano e destrutivo. Dá dinheiro às indústrias do passado enquanto prejudica gravemente as indústrias do futuro", escreveu o empresário na rede social X.

Musk partilhou uma publicação de Jesse Jenkins, professor do Departamento de Energia da Universidade de Princeton, que estima que o projeto "vai matar" centenas de milhares de milhões de dólares de investimentos em energia e manufatura, aumentar a poluição e reduzir a capacidade de competir com a China em inteligência artificial (IA).

Na publicação partilhada por Musk, o académico indicou que o orçamento vai aumentar os impostos "sobre todos os projetos de energia eólica e solar que não começaram a ser construídos até hoje", além de eliminar os incentivos fiscais para os veículos elétricos.

Musk reiterou as críticas que fez ao projeto do Presidente norte-americano, Donald Trump, na primeira semana de junho, quando o chamou de "abominação repugnante" e acusou a Câmara de Representantes de ter cometido um erro ao aprová-lo.

A denúncia surge no momento em que o Senado discute uma votação para começar o debate sobre o projeto de lei, que vem alargar os cortes fiscais do primeiro mandato de Trump (2017-2021), elevar as despesas com a defesa e o controlo da imigração, além de prever cortes em programas de assistência como o Medicaid.

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