Despesas das famílias aumentaram 4,2% no 2.º trimestre do ano face a 2021

Agência Lusa , FMC
31 ago 2022, 13:52

Face ao primeiro trimestre, as despesas de consumo final das famílias residentes diminuíram 0,3%

As despesas das famílias residentes em Portugal aumentaram 4,2% no segundo trimestre do ano relativamente ao mesmo período de 2021, após uma variação de 12,5% no trimestre anterior, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

"As despesas de consumo final das famílias residentes apresentaram uma variação homóloga de 4,2% em volume no segundo trimestre, após uma variação de 12,5% no trimestre anterior (19,1% no segundo trimestre de 2021)", avança o INE no destaque relativo às 'Contas Nacionais Trimestrais'.

De abril a junho, as despesas de consumo final das famílias residentes em bens não duradouros e serviços desaceleram para uma taxa de variação homóloga de 4,2%, “refletindo, em parte, um efeito base, dado que no primeiro trimestre de 2021 estiveram em vigor várias medidas de combate à pandemia que condicionaram a atividade económica”.

No mesmo período de 2021, esta componente tinha crescido 17,4% (variação homóloga de 11,6% no primeiro trimestre de 2022).

Também a componente de bens duradouros também registou “um crescimento menos pronunciado”, de 4,5% em termos homólogos (21,2% no trimestre anterior e 37,4% no 2º trimestre de 2021), observando-se uma desaceleração tanto na componente de aquisição de veículos automóveis, como nas despesas em outros bens duradouros, avança ainda o INE.

Face ao primeiro trimestre, as despesas de consumo final das famílias residentes diminuíram 0,3% (variação em cadeia de +1,7% no trimestre anterior), com uma redução de 1,3% nas despesas em bens duradouros e de 0,2% nas despesas em bens não duradouros e serviços.

O INE divulgou esta quarta-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) português registou um crescimento de 7,1% no segundo trimestre face ao mesmo período de 2021 e uma variação nula relativamente ao primeiro trimestre.

Os números agora conhecidos reveem em alta estimativa rápida divulgada a 29 de julho pelo INE e que apontava para um crescimento do PIB no segundo trimestre para 6,9% em termos homólogos e para uma contração em cadeia de 0,2%.

Segundo o instituto estatístico, estas estimativas preliminares para o segundo trimestre de 2022 refletem, na comparação homóloga, “em parte um efeito de base, dado que no primeiro trimestre de 2021 estiveram em vigor várias medidas de combate à pandemia que condicionaram a atividade económica”.

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