O comparativo, da baliza ao ataque, setor por setor, de cinco jogadores de águias e de leões antes do dérbi
Baliza: Trubin ou Rui Silva?
Defesa: Otamendi ou Diomande?
Meio-campo: Aursnes ou Hjulmand?
Alas: Di María ou Trincão?
Ataque: Pavlidis ou Gyökeres?
Da baliza ao ataque, passando pela defesa, pelo meio-campo e pelas alas, Benfica e Sporting estão recheados de capacidade individual para decidir um jogo. Com um golo, um passe, uma defesa, ou com a capacidade para organizar e ler o que se passa em campo. E para dar ao coletivo o que precisa para vencer um jogo.
Neste sábado, o duelo da 33.ª jornada da Liga, a penúltima, no Estádio da Luz, pode dar campeão. O Benfica, se vencer por mais de um golo. O Sporting, se vencer. Uma vitória do Benfica pela margem mínima ou um empate adiam tudo para a 34.ª jornada. Pode seguir o jogo, ao minuto, no Maisfutebol.
Em vésperas do duelo, agendado para as 18 horas de sábado, o Maisfutebol, com o auxílio do SofaScore, analisou, setor a setor, referências principais de Benfica e Sporting: os números da época nos jogos por clubes e quem rende mais e menos. Pistas para aquele que é um dos dérbis mais aguardados da história do futebol português.
Trubin vs Rui Silva
Na baliza, Trubin, claro está, tem mais jogos pelo Benfica do que Rui Silva pelo Sporting em 2024/25: 45 para 20. O guardião dos leões só chegou a meio da época. Porém, há grande equilíbrio estatístico entre ambos. Se Rui Silva tem menos golos sofridos por jogo, Trubin destaca-se com mais defesas por jogo. A percentagem de jogos sem golos sofridos é semelhante, assim como a percentagem de defesas.
Otamendi vs Diomande
Da baliza para quem também defende a sua baliza um pouco mais à frente, Otamendi e Diomande. Um duelo que vai da América do Sul a África e que tem fusão no dérbi lisboeta. Otamendi tem mais três jogos realizados (47 para 44) e destaca-se, não só no capítulo defensivo, mas também no ofensivo, com golos e assistências. As estatísticas defensivas analisadas, em média, também mostram, com diferenças até significativas, melhores números de Otamendi, exceto nas bolas recuperadas por jogo: aqui, há grande semelhança, com Diomande a ter média ligeiramente melhor.
Aursnes vs Hjulmand
No dérbi, um duelo bem nórdico ao meio. O norueguês é uma das peças fundamentais do Benfica, tal como é o dinamarquês no Sporting. Esta época, Aursnes tem mais dois jogos feitos por clubes do que Hjulmand (47 para 45). Ambos têm três golos, mas fruto também de jogar em várias zonas adiantadas e de funções distintas, Aursnes tem quase o triplo das assistências. No entanto, Hjulmand destaca-se com evidência nas percentagens de duelos ganhos e precisão de passe, assim como na média de bolas recuperadas por jogo. Nos passes-chave, Aursnes está por cima.
Di María vs Trincão
Destes cinco duelos, provavelmente o que tem mais magia e imprevisibilidade. E caminho para o golo. Trincão, o mais utilizado pelo Sporting esta época, leva 51 jogos pelos leões em 2024/25, mais 14 do que Di María (37) leva pelo Benfica esta época. No entanto, o argentino é mais goleador (15 golos para nove de Trincão). Por outro lado, Trincão serve mais: são 16 assistências para golo, o dobro de Di María. Nos remates e passes-chave por jogo há grande equilíbrio, mas Trincão tem melhores percentagens de dribles bem-sucedidos e de duelos ganhos.
Pavlidis vs Gyökeres
Finalmente, onde estão depositadas as maiores esperanças de festejar golos e vitórias. Juntos, Pavlidis e Gyökeres levam 80 golos por clubes em 2024/25, mas com Gyökeres claramente destacado: são 52 bolas a contar nas balizas adversárias, para 28 de Pavlidis, com o sueco a ter ainda 12 assistências, para dez do grego. Portanto, juntos, têm participações diretas em 102 golos. Gyökeres ganha nos restantes capítulos, precisando de menos tempo para marcar e tendo ainda mais remates por jogo e percentagens superiores na eficácia de remate e na concretização de oportunidades claras.