Sabe quantas cartas são entregues por dia? Sabem os CTT, a empresa mais antiga de Portugal – e cheia de futuro

Conteúdo Patrocinado
26 mai 2023, 17:13
CTT MARCAS COM HISTORIA

“Marcas com história”. Há cada vez menos cartas e cada vez mais encomendas entregues todos os dias. E os “Correios” já criaram o seu futuro, transformando-se para acompanhar o cliente. Fomos ver como.

O primeiro episódio de “Marcas com História”, a nova série da CNN Portugal, conduzida por Marta Leite Castro, conta-nos a origem e a evolução da empresa que hoje conhecemos como CTT - Correios de Portugal, desde a sua fundação no século XVI à era digital, e ficamos com a certeza de que a sua missão continua a ser a de sempre: encurtar as distâncias e unir as pessoas.

O nascimento dos CTT remonta à época em que a epopeia dos Descobrimentos colocou Portugal no centro do mundo, obrigando a Coroa, a nobreza e a burguesia a contactos com outros Estados e mercadores. Foi essa necessidade que levou D. Manuel I, a 6 de novembro de 1520, a publicar a Carta Régia que criava o ofício de Correio-Mor entregando a gestão deste serviço ao seu Cavaleiro Luís Homem. Os mais de 500 anos de existência desta empresa foram escrevendo a sua história ao longo de vários séculos, refletindo o desenvolvimento do país.

“O correio está em queda no mundo inteiro porque a sociedade se está a digitalizar e porque a importância social da carta caiu. Chegámos a entregar seis milhões de cartas por dia, hoje, num dia bom, entregamos dois milhões. Tivemos de nos reinventar para preservar e honrar o futuro da nossa empresa. Somos a empresa mais antiga de Portugal e o que estamos a fazer não é apenas dar continuidade a uma história muito rica, é também transformar a empresa ao ritmo que ela precisa, acompanhando as necessidades do cliente, e torná-la sustentável”, afirma João Bento, CEO dos CTT.

A evolução tecnológica, iniciada com o telégrafo, e das próprias infraestruturas que ligaram o país de forma dinâmica, de que o caminho-de-ferro é talvez um dos principais símbolos, é exemplo do modo como as alterações de contexto sempre foram um fator de evolução e recriação da própria atividade dos CTT.

Os CTT são hoje o maior agente do país, contam com a maior rede de retalho a nível nacional com mais de 570 lojas próprias, adaptando a oferta à realidade, nomeadamente no que toca à transição de produtos em lojas para serviços, seja ao nível das poupanças, como os certificados de aforro, seja ao nível de uma vasta gama de seguros que cobrem, desde a saúde familiar à proteção de animais de estimação, e um Banco “que foi criado há cerca de seis anos e já reuniu mais de 700 mil clientes”, explica João Bento, CEO dos CTT. Marta Leite Castro visitou o Centro de Produção e Logística dos CTT de Cabo Ruivo, em Lisboa, onde diariamente entram e saem milhares de encomendas.

“O correio pode estar em desuso, mas as encomendas têm vindo a crescer, podemos atingir até 130 mil encomendas por dia. Por outro lado, houve grandes transformações em termos de automatização, há 40 anos muitas das operações eram feitas manualmente. O investimento em maquinaria, digitalização e robotização é inevitável para a sustentabilidade da empresa” explica Alberto Pimenta, diretor de e-commerce dos CTT.

Cinco séculos de vida acomodam muitas mudanças para acompanhar o acelerado mundo digital.

“Sentimos muito o peso da responsabilidade de preparar a empresa para os próximos 500 anos e isso significa reinventar o nosso principal negócio que tende a desaparecer, o correio, mas somos muito mais que isso”, cita João Sousa, Administrador dos CTT.  Exemplo disso é a recente marca do Grupo CTT, a Locky, uma rede de mais de 600 cacifos automáticos distribuídos em vários pontos do país, uma estratégia da marca que visa dar resposta aos novos hábitos de consumo, as compras online. “A pessoa não precisa de estar em casa para receber a encomenda, pode levantá-la num cacifo a qualquer hora”, acrescenta.

A oferta digital dos CTT tem sido amplamente reforçada com soluções inovadoras para apoiar o funcionamento da economia através do serviço Criar Lojas Online. Com mais de 4 mil lojas registadas, esta oferta permite às PMEs nacionais criarem lojas virtuais com grande facilidade e rapidez para a venda online dos seus produtos. Todo o setor, não só a nível nacional, mas também internacional, tem acompanhado a alteração do correio físico tradicional, visando soluções de proximidade, tanto para clientes particulares como empresariais, acompanhando-os em todas as etapas dos processos.

“Não somos um mero operador de encomendas, temos uma oferta integrada em toda a cadeia de valor do e-commerce “comenta Alberto Pimenta, diretor de e-commerce dos CTT.

Neste primeiro episódio de ‘Marcas com História’, conhecemos o caso de Sofia Aboim, psicóloga mas também artesã que durante a pandemia resolveu criar um negócio de sabonetes focado nas redes sociais até conhecer esta solução dos CTT. "Associei-me e criei a minha loja online, por um lado por uma questão de confiança de quem compra, e porque torna o processo mais rápido e simples”, conta. É que esta proposta dos CTT, integra componentes transacionais de pagamentos, recolhas no produtor e no comerciante e entregas ao domicílio, trazendo para o online, de forma rápida e integrada, negócios até aqui maioritariamente físicos. Também Jorge Duarte viu a loja de artesanato dos pais renascer depois da pandemia ter ameaçado fechar portas. “Com os CTT como parceiro tudo mudou. Hoje vendemos maioritariamente através da plataforma”.

 


Metas ambientais

Os CTT têm tido várias distinções em matéria de sustentabilidade e apostam em três metas ambientais que ambicionam atingir nos próximos anos: operar já com 50% de veículos elétricos na última milha até 2025, promover o consumo responsável através do uso de 100% de embalagens recicláveis e produzidas com material reciclado ou reutilizado, e alcançar a meta de net zero até 2030. “Produzimos uma pegada carbónica muito grande e isso decorre da nossa atividade e por isso temos a responsabilidade de a combater. O esforço que temos vinda a fazer tem sido reconhecido”, revela João Bento, CEO dos CTT.

O futuro dos CTT é voltado para a inovação, mas a ligação humana aos clientes é primordial - e histórica. “Os nossos carteiros seriam das pessoas mais importantes do nosso país porque eram eles que traziam as boas ou más notícias às famílias que estavam afastadas dos seus entes queridos. E por vezes tinham de ler essas cartas às pessoas a quem eram destinadas. Eu acho que o carinho que os portugueses ainda têm pelos seus carteiros enraíza nessa atividade, que não era somente a da distribuição mas sim uma atividade humanitária”, conclui Raúl Moreira, Diretor de Filatelia dos CTT.