Cromo do dia: o argentino que fintou a pobreza e superou um tumor

18 dez 2022, 11:11
ANGEL CORREA (GETTY)

A história de Ángel Correa, o avançado que nem fez parte da convocatória inicial de Lionel Scaloni

Ángel Correa imaginou assistir ao Mundial 2022 pela televisão depois de Lionel Scaloni ter anunciado os 26 convocados da Argentina. No entanto, o infortúnio de Nico González foi a sorte do jogador do Atlético de Madrid.

A conquista do título de campeão mundial seria o final perfeito para uma história de superação e recheada de dificuldades. Correa cresceu na pobreza, no perigosíssimo bairro de Las Flores, onde as crianças, por serem muito pobres, têm uma baixa esperança média de vida.

O atual futebolista pertencia a uma família de oito irmãos e muitas vezes dizia que não queria comer por saber que não havia comida suficiente para todos, revelou a sua mãe. Na adolescência, Correa já vivia só com a mãe e com os irmãos: o pai morreu prematuramente quando este era criança.

O San Lorenzo acabou por o tirar das ruas, onde passava os dias a jogar futebol, e do perigoso bairro da cidade de Córdoba. A partir dos 15 anos, o atacante viveu por baixo de uma das bancadas do estádio do San Lorenzo e sonhava entrar no relvado, um dia.

Depois das dificuldades, o caminho para o sucesso parecia estar trilhado. Porém, pouco depois da mudança para o Atlético de Madrid, encontraram um tumor (benigno) no coração de Correa, o que adiou a sua estreia pela equipa colchonera.

Há oito anos em Madrid, é um dos fiéis escudeiros de Simeone. 

Este texto foi baseado no perfil de Ángel Correa, que pode ler no dossier dedicado à seleção da Argentina, um dos vários conteúdos publicados no âmbito da Guardian Experts’ Network, a rede de meios de comunicação que tem o Maisfutebol como representante português, para partilha de informação relativa ao Mundial 2022.

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