Apresentadora abordou a saída da SIC para a TVI e foi buscar o exemplo da transferência do treinador para o Manchester United
Da SIC para a TVI como do Sporting para o Manchester United. A comparação é feita por Cristina Ferreira, que vê no seu caso um paralelismo com Ruben Amorim, ainda que haja uma diferença: o treinador é homem.
A apresentadora e diretora de Entretenimento e Ficção da TVI garante que não cometeu nenhum grande erro, mesmo que muitas pessoas entendam que o regresso à estação de Queluz de Baixo o tenha sido.
“Eu disse muitas vezes, aquela foi a minha escolha”, lembra, sublinhando que não se arrepende de a ter feito, mesmo com toda a questão jurídica que se seguiu.
Sobre isso, Cristina Ferreira entende que não foi justo para si, até porque o processo não devia ter existido. “Porque houve da minha parte, desde o início, uma assunção e uma vontade de cumprir aquilo que estava estabelecido e, portanto, eu sinto que dessa forma eu teria honrado todos os meus compromissos”, refere.
“Depois, porque não há nenhum outro processo que tenha existido em relação a isto e depois, porque muito recentemente, quando foi a transferência do Ruben Amorim, eu revi-me muito nas reações e naquilo que foi dito em relação a um homem que no futebol decide quebrar um contrato no local onde toda a gente diz que ele estava a ser incrível. Num sítio onde era impossível ele não estar feliz e ele muda”, aponta, encontrando um paralelo entre a saída do treinador para o Manchester United e o seu caso.
“E aquilo que disseram foi “que grande treinador, ele vai à procura do que é o melhor para ele e do que quer para ele”. Sabes quantas pessoas disseram isso em relação a mim? Muito poucas. E por isso é nesses dias que tu olhas e percebes que ainda há uma diferença entre áreas da sociedade, que ainda há uma diferença entre ser homem e ser mulher”, lamenta, sugerindo que o facto de ser uma das mulheres mais mediáticas do país também pode ter contribuído para todo o clamor.