Operação Gold Card. PJ desmantela rede criminosa de fraude com cartões de crédito

Agência Lusa , CV
13 jul 2022, 16:48
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Polícia Judiciária deteve ainda sete jovens, com idades entre os 20 e os 23 anos. Apropriavam-se de cartões de crédito que usavam para adquirir produtos multimédia e de telecomunicações

Sete pessoas residentes em vários bairros do concelho de Loures, no distrito de Lisboa, foram detidas no âmbito de uma operação contra o uso fraudulento de cartões de crédito e crimes violentos, informou esta quarta-feira a Polícia Judiciária (PJ).

“A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional Contraterrorismo, realizou recentemente uma operação contra os membros de estrutura criminosa organizada, tendo em vista o cumprimento de vários mandados de busca domiciliária e de vários mandados de detenção”, adiantou a PJ em comunicado.

A operação “Gold Card” visou a utilização fraudulenta de cartões de crédito, crime violento e branqueamento de capitais.

Os sete detidos têm idades entre os 20 e os 23 anos.

Em causa esteve, segundo a PJ, a prática de crimes de roubo com arma de fogo, extorsão, falsidade informática e burla informática e nas comunicações e branqueamento de capitais.

A PJ adianta que a “estrutura criminosa” apropriava-se de cartões de crédito que usava depois para adquirir produtos multimédia e de telecomunicações de marcas conhecidas, “tudo transações consumadas ou tentadas, sempre com recurso ao ‘online’”.

“Posteriormente e já na posse dos bens assim adquiridos introduziam-nos no mercado da venda direta a particulares ou em lojas de venda de artigos em 2.ª mão”, conta a PJ, referindo que depois branqueavam os lucros do crime em carteiras de criptomoedas.

No decurso da investigação, a PJ detetou ainda a prática de crimes violentos de roubo entre elementos que compunham a estrutura criminosa.

No âmbito da operação, foram apreendidos avultados montantes em moeda virtual, drogas, armas proibidas e artigos adquiridos de forma fraudulenta.

Os detidos estão a ser presentes às autoridades judiciárias, para interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação adequadas.

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