CP anuncia greve para o dia 15 de agosto e alerta para "perturbações nos serviços"

CNN Portugal , BCE (atualizada às 15:36 com Lusa)
12 ago 2022, 14:31
Greve da CP (Lusa/Estela Silva)

A greve na CP surge uma semana depois da greve convocada por  um sindicato da IP - Infraestruturas de Portugal, que também provocou "fortes perturbações" na circulação de comboios nos dias 1, 3 e 5 de agosto

A CP - Comboios de Portugal anunciou uma greve para a próxima segunda-feira, dia 15 de agosto, e alertou para a possibilidade de ocorrerem "perturbações nos serviços", nomeadamente atrasos e supressões de comboios.

Em comunicado, a empresa do transporte de passageiros lembra que "aos clientes que já tenham adquirido bilhete para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Interregional e Regional, será permitido o reembolso no valor total do bilhete adquirido, ou a sua revalidação gratuita, para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe".

"A CP lamenta os incómodos causados aos seus clientes e recomenda a obtenção de informação sobre o estado da circulação de comboios, através do contacto com os canais de informação da Empresa, cp.pt ou Linha de Atendimento - 808 109 110 (custo de uma chamada para a rede fixa nacional)", pode ler-se ainda no comunicado enviado às redações.

A greve na CP surge uma semana depois da greve convocada por  um sindicato da IP - Infraestruturas de Portugal, que também provocou "fortes perturbações" na circulação de comboios nos dias 1, 3 e 5 de agosto.

A CP não refere se estão previstos serviços mínimos para esse dia, que será feriado nacional.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) convocou para este mês um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário, ao trabalho em dia de descanso semanal e ao trabalho em feriado, apontando que os trabalhadores a devem utilizar para “manifestarem o seu descontentamento e a sua exigência pela valorização dos seus salários”.

Fonte do SNTSF disse à Lusa que as razões para esta greve são o aumento salarial de 0,9%, que o sindicato considera insuficiente face à inflação registada nos últimos meses, e a falta de trabalhadores na empresa.

Segundo Abílio Carvalho, há “quase que uma imposição” por parte da CP em que “os trabalhadores têm de recorrer quase obrigatoriamente ao trabalho extraordinário”.

De acordo com o sindicalista, do que o SNTSF tem conhecimento, “não haverá outro sindicato envolvido nesta greve ao trabalho extraordinário”, que apenas abrange a CP.

Relacionados

País

Mais País

Mais Lidas

Patrocinados