Paralização terá serviços mínimos de 25%
Os trabalhadores da CP cumprem no dia 30 uma greve de 24 horas, em conjunto com os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal, reivindicando um prémio financeiro para mitigar os efeitos da inflação e o cumprimento do Acordo de Empresa.
De acordo com uma ata disponível no ‘site’ da DGERT - Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, os sindicatos e a CP chegaram a acordo para o cumprimento de serviços mínimos de 25%.
Nos termos do pré-aviso de greve, hoje divulgado, os trabalhadores “lutam pela atribuição de um prémio financeiro anual que compense a perda de [poder de] compra verificada no ano de 2020, pela atualização do subsídio de alimentação, pelo fim da discriminação entre sindicatos, pelo cumprimento do Acordo de Empresa em vigor e pela realização do processo de avaliação de desempenho em falta, referente ao período de maio de 2021 a abril de 2022”.
O protesto foi convocado pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), Sindicato Nacional de Ferroviários e Afins (SINFA), Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA), Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER) e Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Públicas (FENTCOP).
A greve abrange todos os trabalhadores da CP – Comboios de Portugal e decorrerá entre as 00:00 e as 24:00 do dia 30 de novembro.
De acordo com o pré-aviso divulgado, de hoje até dia 29 decorre ainda uma greve dos trabalhadores da CP a partir da oitava hora de serviço do seu período normal de trabalho diário e uma greve “a todo o período de trabalho” do pessoal fixo das estações (trabalhadores afetos às bilheteiras, chefias diretas e ao serviço comercial e ‘marketing’”.