Emblemas deixaram encontro em protesto com ausência de Fernando Gomes
Seis clubes do Campeonato de Portugal abandonaram esta sexta-feira uma reunião que eles próprios tinham solicitado à Federação Portuguesa de Futebol, em protesto com o facto do presidente Fernando Gomes não estar presente. Os clubes em questão são Olhanense, Fafe, Lusitânia de Lourosa, Real Massamá, Benfica e Castelo Branco e Praiense (este entrou por videoconferência), os seis emblemas que estão contra a decisão de promover o Vizela e o Arouca à II Liga.
Recorde-se que a decisão de promover Vizela e Arouca à II Liga, no pressuposto destes dois serem os clubes que tinham mais pontos, não agradou a outras equipas que estavam na luta pela subida, pelo que de imediato estes últimos iniciaram um protesto coletivo. Nesse sentido, pediram uma reunião à Federação Portuguesa de Futebol, que acabou por durar apenas um minuto: quando perceberam que Fernando Gomes não estava, os seis clubes abandonaram o encontro.
«Demorou um minuto. Foi o tempo de dizer que nos retirávamos e de sairmos. É uma falta de respeito para com estes seis clubes, que fizeram 600 quilómetros para estarem na Cidade do Futebol. Quando ontem fomos informados que Fernando Gomes não estaria na reunião, pedimos encarecidamente que ele marcasse presença. Mesmo assim não merecemos o respeito de ter o nosso presidente a falar connosco», disse ao Maisfutebol Luís Torres, presidente da SAD do Olhanense.
«Fomos recebidos por José Couceiro, Luís Sobral e Carlos Lucas, um vice-presidente e dois diretores. E não foi para isso que fizemos 600 quilómetros, com muito sacrifício nosso. Estes seis clubes são afiliados na Federação Portuguesa de Futebol e merecem respeito. Fernando Gomes não é só presidente de alguns clubes, é presidente de todos os clubes. Ele é o nosso presidente e o mínimo que esperamos do nosso presidente é que aceite falar connosco», adiantou Luís Torres.
Ao que o Maisfutebol apurou junto da FPF, os clubes já estariam informados de quem marcaria presença na reunião, justificando o organismo que eram os responsáveis que tinham estado em contacto com os clubes nos últimos tempos, e os principais intervenientes no processo de reestruturação das provas da FPF, revelado esta semana.
