Baixas por doença bateram recordes no primeiro trimestre

CNN Portugal , BCE
14 abr 2022, 08:22

Entre janeiro e março deste ano, as baixas provocadas pela covid-q9 absorveram mais de metade de todos os apoios públicos concedidos neste período e cerca de 40% de todo o dinheiro gasto com subsídios de doença desde 2020".

Perto de um milhão de trabalhadores estiveram de baixa nos primeiros três meses do ano devido à covid-19, avança o jornal Expresso na edição desta quinta-feira, que fala num número recorde em Portugal, que ultrapassa significativamente os subsídios por doença registados em 2020 e 2021.

De acordo com o jornal, até março deste ano, "os cofres públicos já gastaram os 400 milhões de euros inicialmente previstos para todo o ano", e mais de metade desta despesa "foi consumida por subsídios de doença".

No mesmo período, 983.719 trabalhadores estiveram de baixa devido à covid-19, o que significa que "em três meses houve mais pessoas de baixa do que em todo o ano de 2020 (358 mil) e em 2021 (719 mil)", e os motivos variam - a maioria por isolamento profilático, para salvaguardar a própria situação ou assistir familiares. Apenas 24% das baixas dizem respeito a baixas diretas por doença.

Quer isto dizer que, entre janeiro e março deste ano, as baixas provocadas pela covid-19 "absorveram mais de metade de todos os apoios públicos concedidos neste período e cerca de 40% de todo o dinheiro gasto com subsídios de doença desde 2020".

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