Açores vão seguir regras da DGS e isolar apenas casos positivos nas escolas

Agência Lusa , DCT
20 jan 2022, 19:55
Crianças na escola

Clélio Meneses avançou que “vai sair uma circular” que “aplica, na região, aquilo que foi determinado pelo Direção-Geral da Saúde”

O secretário da Saúde do Governo açoriano revelou esta quinta-feira que as escolas da região vão adotar as normas da Direção-Geral da Saúde (DGS), que determinam apenas o isolamento dos casos positivos de covid-19, em vez da turma inteira.

Em declarações aos jornalistas após uma reunião com sindicatos e a Ordem dos Médicos, em Ponta Delgada, Clélio Meneses avançou que “vai sair uma circular” que “aplica, na região, aquilo que foi determinado pelo Direção-Geral da Saúde” sobre o isolamento dos alunos infetados nas escolas.

Haverá sempre aqui autonomia dos delegados de saúde, mas o princípio será esse: não fechar turmas nem escolas por haver um caso positivo ou dois casos positivos. Isolam-se os alunos e a atividade letiva mantém-se”, afirmou o governante, destacando que as medidas se vão aplicar também nas creches.

A 7 de janeiro, o responsável da pasta da Saúde nos Açores disse à Lusa que os alunos não vacinados contra a covid-19 nos Açores ficariam em isolamento durante cinco dias se tivessem um contacto próximo de alto risco com infetados, mesmo que não habitassem na mesma casa.

Clélio Meneses afirmou que está a decorrer um “tempo de mudança na pandemia”, pois se antes era “necessário acompanhar todos os casos pela severidade da doença e pela falta de proteção de vacinas”, agora só devem ser acompanhados “os casos efetivamente doentes”.

Esta fase diferente faz com que cada vez mais se tenha de acompanhar os que precisam e não aqueles que não revelam doença, sob pena de, querendo acompanhar todos, não acompanhemos os que realmente precisam”, afirmou.

O secretário regional disse que “em nenhum país do mundo há um sistema de saúde” capaz de “acompanhar todos os casos positivos” de covid-19, sublinhando que quem precisa “de cuidados hospitalares, obviamente tem de ter uma resposta pública”.

Nos casos assintomáticos ou com sintomas ligeiros caminha-se para um ponto em que terão de resolver a sua vida normalmente como qualquer outra doença”, acrescentou.

 

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