Ikea não paga baixa a funcionários não vacinados que tenham de estar em isolamento

11 jan 2022, 09:30
IKEA

Já os funcionários que testarem positivo à covid-19 que tenham justificação para não estar vacinados, não vão ver o apoio cortado. Gigante do mobiliário emprega mais de 10 mil pessoas no Reino Unido

Os trabalhadores da Ikea no Reino Unido que não estejam vacinados e tenham de ficar em isolamento por terem estado em contacto com casos positivos de covid-19 vão ver o apoio ao pagamento por doença (equivalente à baixa médica em Portugal) cortado. Já os funcionários que testarem positivo à covid-19 que tenham justificação para não estar vacinados, não vão ver o apoio cortado.

De acordo com a BBC, a empresa reconhece que este é um "tópico emotivo", mas que as regras precisam de evoluir conforme a mudança das circunstâncias da pandemia.

A alteração acontece numa altura em que as empresas enfrentam ausências em massa de funcionários e um elevado aumento de custos. A Ikea emprega cerca de 10 mil pessoas no Reino Unido.

"Trabalhadores completamente vacinados ou aqueles que não estejam vacinados com justificação para isso, como por exemplo, gravidez ou outros problemas médicos, vão ser pagos a 100%. Já os trabalhadores que não estejam vacinados sem justificação que testarem positivo vão receber a baixa médica de acordo com a política de ausência da empresa. Os que forem identificados como contactos de risco vão receber o pagamento por doença legal", pode ler-se no comunicado citado pela BBC.

O pagamento por doença legal em caso de contacto com casos positivos de covid-19 é de 96.35 libras por semana (115,52 euros). Os empregados da Ikea recebem entre 400 (fora de Londres) a 450 libras (479 a 539 euros) de salário médio por semana e têm um apoio à baixa médica aumentado.

Em Inglaterra, as pessoas vacinadas com pelo menos duas doses não precisam se isolar se estiveram em contacto próximo com alguém infetado com covid-19. Já as não vacinadas ainda têm de fazer isolamento.

Ao longo de 2021, muitas empresas reclamaram da escassez de mão de obra, agravada pela variante Ómicron, no final do ano.

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