Instituto Ricardo Jorge identificou 150 mutações do novo coronavírus

6 mai 2020, 14:47
Coronavírus: Instituto Ricardo Jorge já recebeu 22 amostras de casos suspeitos para análise

Estudo de âmbito referente ao âmbito nacional vai permitir traçar genoma do vírus

O Instituto Ricardo Jorge está a liderar um estudo de âmbito nacional que vai permitir traçar o genoma do vírus que infetou os portugueses.

«Queremos saber se o vírus que saiu de Wuhan é o mesmo que infetou os portugueses», disse o presidente do Instituto, Fernando Almeida, na conferência de imprensa que apresenta os dados diários da infeção pelo novo coronavírus em Portugal. 

O objetivo é traçar «o bilhete de identidade do vírus que atingiu Portugal, ou se quiserem, traçar a sua impressão digital», de acordo com o que explicou Fernando Almeida.

«Com este estudo, já identificámos 150 mutações no vírus, desde que saiu de Wuhan até que chegou a Portugal», acrescentou. 

O estudo, de acordo com o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, vai permitir traçar o perfil do vírus que atingiu os portugueses e, com isso, identificar cadeias de transmissão e origem dos diferentes tipos de vírus. Vai ainda permitir avaliar o sucesso das medidas de confinamento e «traçar novas medidas de contenção em caso de segunda vaga». 

O presidente do Instituto Ricardo Jorge sublinha que este estudo pode ainda ajudar à criação de uma vacina ou de um tratamento da Covid-19 (leia mais no site da TVI24). 

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