Di María: «Estava escrito que tinha de ser desta maneira»

15 jul 2024, 08:53
Di María emocionado ao ser substituído na final da Copa América, o seu último jogo pela Argentina (AP/Julio Cortez)

Extremo argentino despede-se da seleção com a conquista da Copa América 2024

O futebolista argentino Ángel Di María, que se despediu da seleção com a conquista da Copa América na última noite, afirmou, após a vitória por 1-0 no prolongamento ante a Colômbia, que o adeus à equipa nacional «tinha de ser desta maneira» e que «estava escrito» que ia ser assim.

«Digo o mesmo que já vinha dizendo. Estava escrito que tinha de ser desta maneira. Tinha dito aos meus colegas ao jantar: sonhei que me retirava desta forma, na Copa América, chegando à final e ganhando-a», começou por dizer, em declarações na entrevista rápida, no relvado do Hard Rock Stadium, em Miami.

«Não sei o que dizer, na verdade, são muitas sensações. Como também tinha dito aos rapazes, estou eternamente agradecido a esta geração, que me deu tudo, que me fez conquistar o que tanto procurei», afirmou Di María, lembrando as sucessivas derrotas que teve de enfrentar até à primeira conquista pela seleção principal, em 2021, na Copa América.

«Parece fácil, mas é muito difícil. Eu sei o que estou a dizer, porque já vivi isto do outro lado. Não é fácil e chegar a finais e ganhar», referiu, ainda, apontando que «alguma vez tinha de dar» para a vencer.

Di María, que foi substituído aos 117 minutos da final, em lágrimas, dando o lugar a Otamendi, também recordou o amigo Lionel Messi, companheiro de muitas aventuras. «Ele teve de sair lesionado, mas pudemos ganhar e dar-lhe uma alegria», disse Di María, que fez 145 jogos e 31 golos pela seleção, igualando Javier Zanetti no terceiro lugar, apenas atrás de Messi e Javier Mascherano. Conquistou, além da Copa América em 2021 e 2024, o Mundial 2022 e a Finalíssima de 2022.

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