Selecionador diz que ainda vai tentar levar o extremo a um último jogo perante o público argentino e elogia prestação. «Num momento em que as pernas não davam, começou a correr como se tivesse 25 anos»
O selecionador da Argentina, Lionel Scaloni, deixou elogios à prestação do futebolista Ángel Di María no seu último jogo pela seleção, que ditou a conquista da Copa América 2024, ante a Colômbia (1-0 após prolongamento) e garantiu que não há forma de convencer o extremo de 36 anos a não dizer adeus à equipa nacional.
«O Ángel fez jogos espetaculares connosco, mas o de hoje [ndr: domingo] foi um dos melhores. Além de jogar bem, teve atitude para ir pressionar num momento do jogo em que as pernas não davam e começou a correr como se tivesse 25 anos. E isto dentro da hierarquia que tem, porque tem uma hierarquia superior a muitos jogadores», afirmou Scaloni, na conferência de imprensa após o jogo, em Miami.
«E há pouco mais a acrescentar. É uma lenda, vai embora e não há forma de convencê-lo. Eu disse-lhe que vamos tentar que, no mínimo, venha connosco uma vez para que se despeça do seu público, porque merece isso», prosseguiu Scaloni, dizendo que a história de Di María na seleção é um verdadeiro guião de um filme.
«É um filme a forma como terminou a história para ele, creio que nem nos melhores sonhos podia pensar que seria assim e ele merece, sinceramente», concluiu Scaloni, sobre o jogador que terminou contrato com o Benfica no final do mês e que deverá continuar na Luz para 2024/25.