Aprovada coligação do CDS com PSD e PPM nos Açores

CNN Portugal , Hugo Matias
12 dez 2021, 19:16
Francisco Rodrigues dos Santos

Votação no Conselho Nacional contou com dois votos contra e duas abstenções

O Conselho Nacional do CDS-PP que se reuniu extraordinariamente este domingo aprovou a coligação nos Açores com o PSD e o PPM, com dois votos contra e duas abstenções.

A reunião dos centristas contou com a participação de 107 conselheiros nacionais.

O próximo Conselho Nacional acontecerá na quarta-feira (dia 15 de dezembro) com o intuito de aprovar as listas às legislativas de 30 de janeiro.

Antes, o eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo já tinha anunciado que não iria participar neste Conselho Nacional do seu partido, alegando que a reunião foi convocada em violação das regras regimentais e que a condução dos trabalhos neste órgão é parcial.

Em 27 de novembro, o Conselho Nacional do CDS-PP tinha já aprovado a coligação do partido com o PSD no círculo eleitoral da Madeira, algo que não acontecerá nos círculos do território continental e nos dois de emigração para as eleições de 30 de janeiro, depois de os sociais-democratas terem decidido concorrer com listas próprias.

O Conselho Nacional do CDS-PP para proceder à aprovação global das suas listas de candidatos a deputados nas eleições legislativas de 30 de janeiro realiza-se na quarta-feira, a partir das 21:00.

Na reunião de 27 de novembro, o CDS-PP aprovou, com 91% dos votos, os critérios propostos pela direção do partido para a escolha dos candidatos a deputados nas eleições legislativas de 30 de janeiro.

A proposta de critérios de designação de candidatos às eleições legislativas, apresentada pela direção de Francisco Rodrigues dos Santos, refere que “a escolha dos candidatos deve recair sobre personalidades de reconhecido mérito e idoneidade, com ligação ao círculo pelo qual se candidatam, e que não se encontrem em situação de incompatibilidade, impedimento ou de inelegibilidade”.

“A designação dos candidatos deve obedecer aos princípios da renovação e da abertura à sociedade, e respeitar as regras da paridade”, acrescenta-se nessa proposta.

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