Covid-19: Marta Temido faz "ponto da situação" ao país esta sexta-feira

16 dez 2021, 15:18
Marta Temido, ministra da Saúde

Governo diz que "é crítico ter todas as informações para tomar decisões", não antecipando o cenário de obrigatoriedade do uso de máscara na rua

O Governo não anunciou, no final do Conselho de Ministros, novas medidas restritivas de combate à covid-19, remetendo para esta sexta-feira "um ponto da situação" epidemiológica no país, que vai ser feito pela ministra da Saúde Marta Temido.

"Esta semana, eu e a ministra da Saúde reunimos por duas vezes com os peritos das reuniões do Infarmed e amanhã [sexta-feira] a ministra da Saúde fará um ponto da situação", indicou a ministra da Presidência Mariana Vieira da Silva, após o Conselho de Ministros desta quinta-feira.

Questionada sobre o eventual regresso da obrigatoriedade do uso de máscara na rua, que não necessita da autorização da Assembleia da República, a ministra não quis antecipar novas medidas restritivas, insistindo na conferência de imprensa de Marta Temido. 

"Estamos perante uma nova variante e é crítico ter todas as informações para tomar decisões. Mas não teremos problemas em prolongá-las ou alterá-las", sublinhou.

Mariana Vieira da Silva recordou, ainda, que, desde o início da pandemia, nunca foram anunciadas novas medidas de combate à covid-19 numa "conferência de imprensa de um único ministro".

De acordo com o decreto promulgado no final de novembro pelo Presidente da República, esta medida de obrigatoriedade do uso de máscara na rua está dependente da evolução da pandemia, nomeadamente do número de casos positivos e do índice de transmissibilidade da doença.

Já hoje, desde Bruxelas, o primeiro-ministro António Costa admitiu prolongar algumas medidas restritivas para lá de 9 de janeiro, o último dia da semana de contenção que foi anunciada. 

Relativamente à variante Ómicron e ao controlo de testagem nos aeroportos, Mariana Vieira da Silva confirmou que, entre 1 e 15 de dezembro, foram registados "1.274 voos" sem testes realizados à covid-19, envolvendo "36 companhias" e uma "coima mínima de 20 mil euros por cada um destes autos".

 

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