Grupo Climáximo entende que, perante o verão mais quente de sempre e os incêndios da última semana, é momento de agir e "parar enquanto podemos"
Ativistas do Climáximo pintaram, durante a manhã desta sexta-feira, a fachada histórica do Castelo de São Jorge, em Lisboa, com tinta vermelha. O protesto visa, mais uma vez, fazer um apelo para que se "pare de normalizar a violência da crise climática", explicam.
No comunicado enviado à CNN Portugal, pode ler-se ainda que "convocam para uma ação de 'resistência climática em massa'", a realizar-se no dia 23 de novembro. Sob o lema "parar enquanto podemos", o Climáximo lembra que "o verão de 2024 foi o mais quente desde que há registo e na semana passada isso ficou visível de forma dramática com os incêndios" os efeitos da crise climática.
"A crise climática é um ato deliberado de guerra por parte de governos e empresas contra as pessoas e o planeta, e que a sociedade tem de parar de normalizar estes ataques contra a vida e resistir contra os culpados", pode ler-se no comunicado.
O coletivo ativista convida assim "todas as pessoas - trabalhadores, estudantes, mães, pais, filhos, precários, desempregadas, avós, netos - a participarem na ação de resistência civil em massa", indicando que a primeira assembleia de preparação da iniciativa terá lugar dia 5 de outubro, às 15:00, na Praça José Fontana, em Lisboa, e é aberta a todos os interessados.
"Dia 23 de Novembro não pode ser um sábado normal em que agimos como se estivesse tudo bem, quando estamos em risco de perder tudo", culmina o Climáximo.