REVISTA DE IMPRENSA || É o segundo valor mais alto em cinco anos, apenas atrás de 2020
Mais de duas mil grávidas ou em licença parental despedidas ou sem renovação de contrato em 2024, avança o jornal Público que dá conta que, nesse ano, a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) recebeu 2.170 comunicações de empresas sobre despedimentos ou não renovação de contratos de mulheres grávidas, puérperas, lactantes ou em licença parental.
É o segundo valor mais alto em cinco anos, apenas atrás de 2020. O número de despedimentos atingiu o máximo do período, com 138 casos, enquanto 1.894 referiam a não renovação de contratos a termo.
Entre 2020 e 2024, pelo menos 9.377 trabalhadoras foram afetadas por despedimentos, cessação de contratos experimentais ou contratos a termo não renovados. A intervenção da CITE permitiu recuperar alguns postos de trabalho, com 108 contratos retomados desde 2022.
O relatório sobre igualdade no trabalho mostra que, apesar da redução gradual das desigualdades, as mulheres continuam a ganhar menos do que os homens: 12,5% menos no salário base e 15,4% no rendimento total.
A representatividade feminina em cargos de direção subiu para 38%, o valor mais alto do período analisado, mas ainda inferior ao masculino.