5 coisas que importam hoje: Rendeiro, PS, Vacinação, Fruta e Alojamento

73 dias de fuga que acabaram numa detenção num quarto de hotel. João Rendeiro foi apanhado na África do Sul e está hoje em tribunal, em Verulam, para ser ouvido pelas autoridades sul-africanas. A chegada ao tribunal aconteceu antes das 6:30 portuguesas e a audiência deverá prolongar-se até meio da tarde de hoje e, depois, o ex-banqueiro vai ficar a conhecer as eventuais medidas de coação. Portugal já avançou com um pedido de extradição, mas, de acordo com vários especialistas, o processo poderá levar vários meses até ficar concluído dependendo se Rendeiro aceita ou não, caso em que fica a aguardar a decisão do juiz.

A maioria dos nomes não será novidade, mas a aprovação das listas de candidatos pelo PS às eleições para a Assembleia da República de 30 de janeiro acontece esta segunda-feira. Algumas das listas propostas para os círculos eleitorais do território continental poderão ainda sofrer alterações de última hora, sobretudo nos casos de Lisboa e Porto, mas, na sua maioria, deverão manter-se tal como saíram das federações distritais do partido.

Portugal recebe hoje as primeiras vacinas para as crianças, no mesmo dia em que é aberto o autoagendamento. Os pais que quiserem vacinar os filhos devem aceder ao portal da vacinação para agendar a vacinação que arranca já no próximo fim de semana com as crianças de 10 e 11 anos. O Governo prevê que sejam imunizados mais de 600 mil menores até meados de março. Conheça todo o calendário da vacinação das crianças aqui.

Azeitona a mais e pinhões a menos. Segundo o Público, há excesso de produção de olival que está a ser vendido muito barato para escoar produção e há mesmo produtores que estão a transportar o bagaço de azeitona para Espanha. Já nos frutos secos, nomeadamente no pinhão, há roubos, com um quarto da produção a ser escoada no circuito ilegal. O elevado preço deste fruto - chamado "ouro branco" - atrai os larápios e assusta produtores, que pedem mais medidas para travar os assaltos e fiscalização mais apertada a vendedores e intermediários.

Por cada fecho no alojamento local em tempos de pandemia, houve duas aberturas. Em 20 meses de pandemia, registaram-se 4.936 pedidos de cessação de atividade e 11.752 novos registos.Só Lisboa contraria esta tendência: 1.397 contra 1.349. O turismo de cidade, mais dependente dos estrangeiros, sofreu a maior quebra. Já o interior, com ofertas adaptadas a uma vida sem grandes contactos, ganhou novo fôlego.