5 coisas que importam hoje: Rendeiro, CDS, Manuel Pinho, Selminho e Marcelo

Novo dia de tribunal para João Rendeiro. Na África do Sul, o ex-presidente do BPP voltou ao tribunal de Verulam pelo terceiro dia consecutivo, numa manhã que começou atribulada. João Rendeiro teve de ser levado para a esquadra de Verulam por causa da falta de luz no Verulam Magistrates e, depois de terem concluído que não havia condições para que ali fosse ouvido, voltou a ser transferido para o tribunal da Família da Corte de Verulam, onde deverá ter lugar a audiência para que sejam conhecidas as medidas de coação.

Reunião extraordinária urgente. É assim que está marcado para hoje o Conselho Nacional do CDS-PP que vai aprovar as listas de candidatos a deputados nas eleições legislativas de 30 de janeiro e que não conta com o eurodeputado Nuno Melo. O encontro decorre por videoconferência, a partir das 21:00, e acontece depois de Manuel Monteiro, antigo presidente do partido, ter rejeitado o lugar nas listas de deputados e anunciado que está preocupado com a tensão e as guerras internas dentro do CDS-PP.

Dia cheio para a justiça. Em Lisboa, Manuel Pinho conhece hoje as medidas de coação depois de ter passado a noite detido no Comando Metropolitano de Lisboa da PSP. O antigo ministro foi detido ontem após um interrogatório no Departamento Central de Investigação e Ação Penal, no âmbito do processo EDP, no qual é arguido, numa situação que o advogado Ricardo Sá Fernandes considerou “um grave abuso de poder”. 

São hoje também conhecidas as alegações finais do processo Selminho. O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, é acusado de prevaricação, por alegadamente favorecer a imobiliária da família, da qual era sócio, em detrimento do município. O processo teve quatro sessões em tribunal onde foram ouvidas cerca de 20 testemunhas sobre o litígio judicial que opunha a autarquia à imobiliária, que pretendia construir um edifício de apartamentos num terreno na Calçada da Arrábida. O julgamento demorou apenas um mês e espera-se que a sentença seja decidida em breve.

“Uma intervenção por laparoscopia, muito rápida e simples”: Marcelo Rebelo de Sousa é operado esta quarta-feira de tarde, a uma pequena hérnia inguinal (sabe o que é?), no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa. A cirurgia estava programada e não é a primeira vez que o Presidente da República passa pelo bloco de operações em funções. A recuperação vai levar “aí oito a dez dias de recuperação”, o que significa que “as festas do Natal serão reduzidas ao mínimo”.