Ciclista português acredita que «não é impossível» chegar à camisola rosa
O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) assumiu que deu «tudo o que tinha» na 19.ª e antepenúltima etapa da Volta a Itália, em que perdeu tempo para os dois primeiros.
«Dei tudo o que tinha. Não foi assim tão mau, estive lá em cima [com os rivais] quase até ao final, às últimas centenas de metros. Estou satisfeito, amanhã [sábado] ainda será um dia muito duro. Vou fazer o meu melhor», vincou o ciclista, terceiro na geral e líder da juventude, citado pela agência Lusa.
O chefe de fila da UAE Emirates assumiu que a subida final da sequência de ascensões nos Dolomitas «era tão empinada que era difícil atacar», e para isso «era preciso ter pernas». «Sofri um pouco lá em cima.»
Apesar de estar a 59 segundos da camisola rosa, Almeida considerou que reverter a desvantagem «não é impossível», ainda que seja improvável.
«Não é impossível, mas até acontecer... vou dar tudo o que tenho e vamos a ver. Estarei feliz de qualquer forma», assegurou.
O ciclista de 24 anos garantiu ainda que desde sempre tinha o objetivo de ocupar os três primeiros lugares, o que parece inevitável.
