Antigo diretor desportivo Nuno Ribeiro e o dono da equipa Adriano Quitanilha também entre os arguidos acusados de tráfico de substâncias e métodos proibidos
O Ministério Público (MP) acusou 26 arguidos, entre os quais vários antigos ciclistas da W52-FC Porto, o antigo diretor desportivo Nuno Ribeiro e o dono da equipa Adriano Quitanilha de tráfico de substâncias e métodos proibidos, no âmbito da operação «Prova Limpa».
Segundo a acusação do MP, citada pela Lusa, entre os arguidos estão João Rodrigues, Rui Vinhas, Ricardo Mestre, Samuel Caldeira, Daniel Mestre, José Neves, Joni Brandão, Ricardo Vilela, José Gonçalves e Jorge Magalhães.
Além destes ex-atletas da W52-FC Porto, Adriano Teixeira de Sousa, conhecido como Adriano Quintanilha, a Associação Calvário Várzea Clube De Ciclismo – o clube na origem da equipa –, Nuno Ribeiro e o seu adjunto, José Rodrigues, também vão responder pelo mesmo crime, além da infração de administração de substância e métodos proibidos.
Hugo Sancho, já retirado do ciclismo e a cumprir quatro anos de suspensão por anomalias no passaporte biológico, vai responder pelos crimes de tráfico e administração de substâncias e métodos proibidos. No final de abril de 2022, recorde-se, dez ciclistas da W52-FC Porto, assim como os dirigentes acima citados, haviam sido constituídos arguidos no |âmbito da operação «Prova Limpa». Nuno Ribeiro e José Rodrigues foram mesmo detidos.