A ciclista de pista comentou a sua prestação nos Jogos Olímpicos
A ciclista portuguesa Maria Martins ficou em 14.º lugar na prova de omnium, na manhã deste domingo, admitindo depois que falhou o seu objetivo. Martins queria ganhar um diploma mas falhou os dez primeiros lugares, assumindo que lhe faltou consistência.
«Fiz a preparação que quis para aqui, abdiquei de muita coisa, inclusive do calendário da estrada, por este objetivo. Obviamente, precisamos sempre de que as coisas corram à nossa feição ao longo do dia, porque é uma corrida que é composta por quatro provas e, infelizmente, não fui tão consistente quanto queria. Saio daqui satisfeita por ter feito a minha corrida, ter feito o possível. Trabalhei para o diploma e obviamente isto fica um bocado aquém», lamentou a ciclista depois da corrida.
Assim, não pode repetir o diploma de Tóquio 2020, onde foi sétima na estreia do ciclismo de pista português nos Jogos Olímpicos. Maria Martins diz não «encontrar um adjetivo que possa caracterizar esta corrida» e que «simplesmente, o dia não correu da forma que devia».
«Nunca senti a oportunidade certa e nunca a agarrei da forma adequada, por isso, saio também um bocadinho com a sensação de que podia ter ali ou acolá ter conseguido criar a minha oportunidade, mas se não o fiz é porque as coisas não tinham que acontecer. Não vale a pena estar a pensar nos ‘ses’ porque é assim mesmo», referiu.