Emitido aviso à população - vem aí a tempestade GAROE, siga estes 8 passos

20 jan, 17:27
Mau tempo (EPA)

Atenção ao estado do tempo até esta quarta-feira

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil emitiu, durante a tarde desta segunda-feira, um aviso à população devido ao agravamento do estado do tempo nos próximos dias em Portugal continental por culpa dos efeitos da tempestade Garoe. Veja no fim deste artigo as oito medidas preventivas recomendadas.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê chuva, por vezes forte, podendo ser de granizo e acompanhada de trovoada, sobretudo regiões Centro e Sul e no litoral Norte.

Além disso, o IPMA espera a ocorrência de ventos até ao 75 km/h no litoral e nas terras altas no sul do país. E alerta ainda para a agitação marítima na costa ocidental e a sul do cabo do Carvoeiro, onde são expectáveis ondas que poderão atingir os 5,5 metros.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil lembra que a “situação deve manter-se até esta quarta-feira”.

A Proteção Civil diz estar à espera e preparada para responder a várias ocorrência de “inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro” e “cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”.

As restantes ocorrências devem ser motivadas pela “instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo”, e por “possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima”.

Aos automobilistas, as autoridades portuguesas alertam para o piso rodoviário escorregadio e possível formação de lençóis de água.

Medidas preventivas

A Proteção Civil entende que os efeitos da intempérie podem ser mitigados através da “a adoção de comportamentos adequados” e deixa um conjunto de oito medidas preventivas aos portugueses:

  1. Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
     
  2. Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
     
  3. Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
     
  4. Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
     
  5. Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
     
  6. Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
     
  7. Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
     
  8. Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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