Empresário era próximo de Luís Filipe Vieira
O Benfica foi, para já, ilibado de corrupção desportiva numa pequena parte do megaprocesso que corre no Ministério Público. A procuradora não deu como provado que o empresário César Boaventura estivesse mandatado por responsáveis encarnados quando aliciou quatro jogadores adversários - do Rio Ave - para facilitarem nas suas prestações em jogos contra o Benfica.
A investigação tem o testemunho dos atletas e Boaventura, próximo do então presidente do Benfica Luís Filipe Vieira, ter-lhe-à dito que estava ao serviço dos encarnados - o que não ficou demonstrado.
Assim, foi acusado César Boaventura de quatro crimes de corrupção ativa, um dos quais na forma tentada, num despacho a que a CNN Portugal (do mesmo grupo da TVI) teve acesso.
O empresário terá feito ofertas em dinheiro a Lionn, Cássio, Marcelo Ferreira, todos jogadores do Rio Ave, e Romain Salin, do Marítimo, para que facilitassem frente ao Benfica.