Covid-19: CDC aconselha redução do período de isolamento de infetados para cinco dias

27 dez 2021, 22:42
Teste rápido de antigénio

Tempo de quarentena após exposição ao vírus também foi alterado pela entidade de saúde norte-americana

O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos recomenda a redução do período de isolamento de quem teste positivo à covid-19 de 10 para cinco dias, anunciou o organismo esta segunda-feira.

Após os cinco dias de isolamento, as pessoas deverão cumprir outros cinco dias de uso de máscara sempre que entrem em contacto com outros.

“A mudança é motivada pelas provas científicas, que demonstram que a maioria da transmissão da covid-19 ocorre no início da doença, geralmente nos 1-2 dias anteriores ao início dos sintomas e nos 2-3 dias seguintes. Por conseguinte, as pessoas que apresentarem resultados positivos devem isolar-se durante cinco dias e, se assintomáticas ao fim desse período, podem deixar o isolamento se usarem máscaras durante cinco dias, para minimizar o risco de infetar outras pessoas”, pode ler-se no comunicado emitido.

Complementarmente, o CDC atualizou também as regras do período de quarentena para quem foi exposto à covid-19. Quem não está vacinado, levou as vacinas mRNA há mais de seis meses (dois no caso da Janssen) e não levou a dose de reforço, deverá ficar em quarentena durante cinco dias, após os quais cumprirá outros cinco dias de “uso rígido de máscara”. Para as pessoas que receberam a dose de reforço, a quarentena não será necessária, mas deverão usar máscara durante 10 dias.

“No caso de não ser possível fazer quarentena, é imperativo que a pessoa use uma máscara adequada em todas as ocasiões durante um período de 10 dias”, informa ainda o organismo.

Citada no comunicado, a diretora do CDC, Rochelle Walensky, defende que as medidas são “adequadas”.

“A variante Ómicron está a propagar-se rapidamente e tem potencial para impactar toda a sociedade. As recomendações atualizadas para o isolamento e quarentena são adequadas ao que sabemos da propagação do vírus e proteção conferida pela vacinação e doses de reforço”, afirma.

E.U.A.

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