Selminho: CDU congratula-se pelo retorno do terreno à Câmara do Porto

Agência Lusa , DCT
21 jan 2022, 17:42
O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, à chegada ao Tribunal de São João Novo para a leitura do acórdão do processo Selminho

O partido enviou, em 2016, o processo ao Ministério Público, porque, disse hoje Ilda Figueiredo, havia, na altura, “dúvidas por parte de quem estava na autarquia, relativamente ao processo”

A vereadora da Câmara do Porto da CDU, Ilda Figueiredo, destacou esta sexta-feira “os efeitos práticos” do caso Selminho, como “o retorno dos terrenos à autarquia” e disse que “confia no julgamento do Tribunal” que absolveu Rui Moreira.

Era com toda a calma que esperávamos pelo resultado. Naturalmente, o resultado é este, confiamos nas decisões dos tribunais”, disse, em declarações à agência Lusa, a vereadora.

O partido enviou, em 2016, o processo ao Ministério Público, porque, disse Ilda Figueiredo, havia, na altura, “dúvidas por parte de quem estava na autarquia, relativamente ao processo”.

A questão foi remetida à justiça, “confiando, desde sempre, nos resultados do Ministério Público, que, por sua vez, enviou para o tribunal e que o tribunal julga desta forma”.

Pelo meio, obteve-se alguma coisa que era importante, por exemplo, o retorno dos terrenos à câmara”, realçou a vereadora comunista, destacando que “os efeitos práticos se verificaram” e que “esse era um dos objetivos da CDU”.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, foi esta sexta-feira absolvido no processo Selminho, no qual estava acusado de prevaricação por favorecer a imobiliária da família, de que era sócio, em detrimento do município portuense. Na leitura do acórdão, que decorreu no Tribunal de São João Novo, no Porto, a presidente do coletivo de juízes, Ângela Reguengo, disse que, em julgamento, não ficou provado que o autarca tenha dado instruções ou agido com o propósito de beneficiar a Selminho.

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