REVISTA DE IMPRENSA || Afastamento dos centros urbanos, o teletrabalho e a escassez de oferta são os principais fatores para a pressão no Interior
Em 2024, o maior aumento no preço das casas em Portugal registou-se no Interior, longe das grandes áreas metropolitanas, avança o Jornal de Notícias.
Segundo o JN, que cita dados do INE, Mêda, na Guarda, lidera com uma subida de 166%, passando de 156€/m2 para 416€/m2. Ribeira de Pena (74%) e Castro Verde (59%) completam o topo.
O valor médio nacional subiu 10%, fixando-se nos 1777€/m2. Lisboa continua a ser o concelho mais caro (4340€/m2), mas com uma valorização modesta de 4,15%.
O setor aponta o afastamento dos centros urbanos, o teletrabalho e a escassez de oferta como principais fatores para a pressão no Interior.
Em Miranda do Douro, por exemplo, a procura de jovens, emigrantes e estrangeiros justifica a subida de 57%. Já em São João da Pesqueira (46%), destaca-se o abandono das aldeias e a ausência de casas para arrendamento.