O elevador levou-os ao piso sete. Deu amor

CNN , Francesca Street
1 nov 2022, 09:00

Cheryl Hurst hospedou-se no luxuoso Hotel St. George Lycabettus em Atenas, Grécia, no verão de 2017. À sua chegada, dirigiu-se logo para o elevador, ansiosa para ir para o seu quarto. As portas estavam quase a fechar, mas Cheryl conseguiu entrar mesmo a tempo, pedindo desculpa às pessoas que já estavam lá dentro, alheia ao facto de que o seu futuro noivo se encontrava entre eles.

“Ele já estava no elevador”, conta Cheryl à CNN Travel.

“Ele” era Preet Banerjee, um empresário canadiano na casa dos 30 anos a visitar Atenas para participar numa conferência.

“Lembro-me de que o Preet estava a usar um relógio amarelo e tinha uma camisa branca com as mangas arregaçadas, o que, não sei, é algo que torna qualquer homem instantaneamente atraente”, diz Cheryl.

Até o elevador do hotel de cinco estrelas era elegante e luxuoso. Cheryl, uma estudante de doutoramento nascida no Canadá na casa dos 20 anos que tinha voado do Reino Unido, sentiu-se ligeiramente desadequada ao vestir calções e um top curto, com a sua mochila a pesar-lhe no ombro.

Segundo Cheryl, ela sentiu-se “instantaneamente atraída” por Preet. Preet diz que não lhe prestou muita atenção no início. “A minha primeira impressão quando ela entrou no elevador foi ‘Oh, uma rapariga com uma mochila’”, diz à CNN Travel.

Preet estava no elevador com dois amigos.

“Vivemos todos em Toronto”, explica. “Por acaso estavam de férias ao mesmo tempo que esta conferência e por isso combinámos reunir-nos em Atenas.”

Cheryl dirigia-se para o sétimo andar do hotel e, por coincidência, Preet e o seu grupo também. Isto tornou-se claro quando o grupo percebeu que o seu elevador só ia até ao sexto andar. Afinal, havia dois elevadores no hotel e apenas um subia o edifício todo.

À medida que os hóspedes do hotel saíram no sexto andar e esperaram pelo outro elevador, reconheceram os sotaques uns dos outros e perceberam que eram todos canadianos na Grécia.

"De onde és?", perguntou Preet à Cheryl.

Cheryl cresceu nas Cataratas do Niagara, Canadá, mas viveu no Reino Unido durante a maior parte da sua vida adulta. Os britânicos estão sempre a perguntar-lhe de onde ela é e ela diz sempre “Toronto” - porque se disser Cataratas do Niagara "as pessoas começam uma conversa sobre ‘eu não sabia que as Cataratas do Niagara eram uma cidade a sério".

Ora, por hábito, Cheryl disse a Preet que era de Toronto.

“De que parte de Toronto?”, perguntou Preet ao entrarem no segundo elevador.

“Não, não sou de Toronto, sou das Cataratas do Niagara”, retorquiu Cheryl, envergonhada.

“São dois sítios bastante diferentes”, provocou Preet.

O elevador levou-os ao piso sete e Preet e Cheryl continuaram a falar. Perceberam que ambos estavam a trabalhar em teses de doutoramento e ambos iriam comparecer à mesma conferência no hotel que se destinava a doutorandos de todas as áreas.

As palestras e aulas foram agendadas para começar no dia seguinte, porém havia uma receção de cocktail nessa noite. Preet perguntou se Cheryl queria juntar-se a ele e aos seus amigos para jantar antes mas ela recusou.

“Achei um pouco estranho ir jantar com um homem desconhecido”, diz agora.

Mesmo assim, disse a Preet que o encontraria na receção e sentiu-se ansiosa por tal. Pouco tempo depois, saíram do elevador e cada um seguiu o seu caminho pelos corredores do hotel.

Primeiras impressões

Preet Banerjee e Cheryl Hurst cruzaram-se por acaso num elevador de hotel (Cortesia heryl Hurst and Preet Banerjee)

Quando Cheryl e Preet se reencontraram na receção, ambos ficaram contentes.

“Cheryl destaca-se no meio de uma multidão, sem dúvida. Ela é muito faladora, muito extrovertida”, diz Preet. “Quando fomos à receção pré-conferência, procurei-a imediatamente porque não conhecia lá mais ninguém.”

Cheryl e Preet começaram a conversar e em seguida os organizadores da conferência fizeram um anúncio.

“Disseram ‘amanhã vamos começar com um exercício de pares, portanto escolham alguém e cada um terá de apresentar três factos sobre a outra pessoa, o que será um bom ponto de partida para o início da conferência’”, recorda Preet.

“Virei-me para Cheryl porque a tinha conhecido no elevador algumas horas antes, disse três coisas aleatórias e pedi-lhe que fizesse o mesmo. E depois fui-me embora, acho que isso não correu muito bem”.

Os factos de Preet eram que ele apresentou um programa na Oprah Network e que treinou para ser piloto de carros de corrida.

Cheryl insiste que ele também mencionou que Barack Obama o segue no Twitter. Preet nega tal facto, embora o antigo Presidente dos EUA seja um dos seus muitos seguidores. “Eu nunca disse isso”, insiste Preet. “Juro por tudo.”

“Os meus foram literalmente ‘tenho um cão, tentei cortar um monte de calças de ganga em calções para esta viagem e arruinei, tipo, sete pares de calças’”, acrescenta Cheryl. “Eu não tinha factos minimamente fascinantes, e Preet só dizia coisas interessantes.”

Mas enquanto Cheryl estava impressionada com os factos de Preet, ela ficou menos do que impressionada quando ele desapareceu logo após os ter revelado.

“Que homem arrogante”, recorda-se de pensar.

Ainda assim, no dia seguinte Cheryl e Preet acabaram por se sentar um ao lado do outro no primeiro seminário da conferência.

“Estava a rabiscar no meu bloco de notas. Estava a desenhar uma casa e lembro-me de Preet olhar e gozar comigo”, diz Cheryl.

Preet escreveu a Cheryl uma nota: “Aborrecida?".

Cheryl sorriu a despeito de si própria e eles começaram a partilhar mensagens para trás e para a frente. Mais tarde, falaram como deve ser.

“Nós simplesmente gravitávamos um para o outro durante as pausas e afins”, acrescenta Preet. “Era natural porque tínhamos perspetivas e coisas semelhantes para falar.”

Cheryl e Preet tinham uma compatibilidade e química fácil. O seu evidente conforto à beira um do outro levou um participante da conferência a perguntar há quanto tempo eram um casal.

“Acabámos de nos conhecer no elevador”, disse Cheryl.

Uma noite, os participantes na conferência foram a Atenas para beberem uns copos.

“Eu queria que Preet viesse, por isso fui até ao quarto de hotel dele”, recorda Cheryl.

Ela bateu à porta. Preet abriu e entregou-lhe um saco de roupa suja.

“Oh, muito obrigado”, disse ele, sem olhar para ela.

Cheryl ficou confusa enquanto segurava aquele saco de roupa interior suja. Preet olhou para cima e apercebeu-se do que tinha acabado de fazer.

“Desculpa, acabei de ligar para a receção para que viessem buscar roupa suja”, explicou ele, envergonhado.

Apesar deste encontro embaraçoso, Preet concordou em ir beber qualquer coisa. Após algumas rodadas, a maioria do grupo decidiu ir a uma discoteca.

“Nenhum de nós tinha interesse em ir para a discoteca, por isso fomos passear e jantámos fora”, conta Cheryl. “Falámos durante sete ou oito horas, durante imenso tempo. Só conversámos.”

Preet e Cheryl desfrutaram da companhia um do outro. Mas nenhum deles esperava que algo de romântico viesse da sua ligação. Viviam em países diferentes, havia uma diferença de idades e mal se conheciam um ao outro.

Mas quando telefonou à mãe para a pôr a par da conferência, Cheryl  mencionou Preet de passagem. Perguntou-se se a sua mãe o conheceria pelas suas aparições na televisão canadiana. A mãe de Cheryl suspeitou imediatamente de que a sua filha estava interessada em Preet, mesmo que ela o negasse veementemente.

A passear por Atenas 

Cheryl no telhado do Hotel St. George Lycabettus em Atenas (Cortesia: Cheryl Hurst e Preet Banerjee)

No último dia da conferência, Preet comunicou que ia fazer uma excursão de autocarro a Atenas antes de voltar para casa. Ele convidou todos os participantes da conferência e, embora todos parecessem entusiasmados, no final apenas Cheryl apareceu às nove da manhã do dia seguinte. Os dois embarcaram no autocarro juntos.

“Preet e eu passámos o dia inteiro juntos a passear por Atenas e a conversar”, diz Cheryl. “Tivemos conversas muito profundas.”

“Visitámos imensas coisas” diz Preet. “Passámos muito tempo a caminhar de um lado para o outro a conversar. Falámos um pouco da dissertação em que estávamos a trabalhar, assuntos pessoais, viagens e muito mais. Partilhámos bastantes coisas um com o outro.”

“Não havia quaisquer expectativas porque, mais uma vez, o nosso pensamento, pelo menos o meu, era de que eu nunca mais veria esta pessoa. Portanto, posso desabafar e receber uma opinião honesta de terceiros sobre um monte de coisas diferentes, o que me parece ter levado a conversas mais profundas.”

Foi um dia muito quente e Cheryl diz que se lembra da sensação do calor a bater, misturado com a adrenalina de forjar uma ligação inesperada com um desconhecido no estrangeiro. Enquanto estava confortável perto de Preet, Cheryl também estava um pouco nervosa por estar sozinha num país estrangeiro com um homem que não conhecia.

“Sou muito hesitante quanto a este tipo de coisas”, diz Cheryl.

Ela também estava preocupada que Preet, que era mais velho e mais estável na sua carreira, pudesse sugerir um restaurante caro para o almoço. Decidiu ser sincera em relação ao seu dinheiro. Preet disse que compreendia e que não haveria problema em encontrar um lugar descontraído ou então pagava-lhe o almoço com todo o gosto.

Cheryl tirou esta foto de Preet durante a pausa para almoço da sua viagem de autocarro em Atenas (Cortesia de Cheryl Hurst e Preet Banerjee)

“Tivemos uma conversa muito agradável sobre dinheiro e onde estávamos na vida e ele foi muito respeitoso”, diz Cheryl.

“Ele não foi estranho nem esquisito sobre o assunto, de forma alguma. Aí está o cabeçalho deste artigo: ‘Nem estranho, nem esquisito’”, acrescenta ela enquanto se ri.

A certa altura durante o passeio, Preet apercebeu-se de como estava contente por Cheryl ser a única outra participante na conferência que tinha aparecido para o passeio.

“Na minha mente, eu só queria fazer a visita guiada - e se ninguém vier, não quero saber, vou sozinho. Por isso, se ela era a única que lá estava ou não, na minha cabeça não tinha importância”, diz ele.

“Mais tarde, enquanto estávamos juntos na visita e a conversar, pensei ‘oh, estou contente por sermos só nós os dois e não um grande grupo’, porque teríamos tido conversas diferentes ou não teríamos a oportunidade de conversar.”

Após um dia inteiro de visitas turísticas, desde admirar a Acrópole até à caça infrutífera de uma placa dedicada a Platão para observar os barcos a entrar e a sair no porto do Pireu, Cheryl e Preet voltaram juntos para o St. George Lycabattus e foram para o bar do telhado do hotel.

“Tem a melhor vista da Acrópole à distância e de toda a Atenas”, diz Preet.

Os dois sentaram-se num confortável silêncio, bebendo vinho tinto e observando o céu escarlate e acobreado sobre a cidade histórica. Cheryl diz que foi uma noite “deslumbrante”.

“Após algum tempo, decidimos ir cada um para o seu quarto e encontrávamo-nos pela manhã.”

Na manhã seguinte, Cheryl despediu-se de Preet quando ele foi para o aeroporto.

“Adeus para sempre”, disse Cheryl enquanto Preet entrava num táxi. Ela estava a tentar disfarçar uma sensação de tristeza com uma piada.

“Lembro-me de ver o táxi a partir e pensar 'é impossível que esta seja a última vez que vou ver este homem', eu sabia que o ia voltar a ver”, diz ela agora.

Ainda assim, naquele momento pareceu-lhe "tão impossível" a realidade de voltarem a cruzar caminhos. Os dois não trocaram números de telefone ou detalhes de contacto.

“Pensámos que seria melhor deixar que fossem apenas uns dias perfeitos como bons amigos e não tentar mantê-los através de qualquer outro meio”, diz Cheryl.

Uma reunião canadiana 

Cheryl e Preet nas Cataratas do Niágara. São ambos de origem canadiana (Cortesia: Cheryl Hurst e Preet Banerjee)

Alguns meses mais tarde, Cheryl viajou para o Canadá para visitar a sua família. Enquanto lá esteve, planeou assistir a uma conferência em Toronto e esperava que Preet também pudesse estar presente. Por impulso, decidiu seguir Preet no Twitter e deixar-lhe uma mensagem a dizer que estava na cidade. Afinal, até tinha razão, Preet ia participar na conferência. Foi como se nada tivesse mudado e, mais uma vez, passaram horas a conversar.

“Foi quando começámos a pensar ‘oh, talvez haja aqui mais do que só alguém que conhecemos numa conferência’”, diz Preet. “Continuámos a passar cada vez mais tempo juntos e a encontrar desculpas para conversar.”

Quando Cheryl regressou a casa no Reino Unido, recebeu uma mensagem de Preet no Twitter em que ele escreveu que tinha sentimentos por ela e queria saber se ela sentia o mesmo.

Cheryl tinha gostado de Preet desde o primeiro dia no elevador. Mas achava que não podia funcionar pois a diferença de idade e a distância parecia ser um obstáculo demasiado grande. Também se preocupava com o que os entes queridos pensariam se lhes dissesse que tinha iniciado uma relação com um homem com o qual tinha estado apenas duas vezes. Preet ficou desiludido mas respeitou a decisão.

“Pensei apenas ‘muito bem, pronto, acabou-se’”, recorda ele. “Na minha mente estava conformado com o facto de que provavelmente nunca mais iríamos entrar em contacto.”

Mas três dias mais tarde Cheryl enviou outra mensagem.

“Esquece o que eu disse”, escreveu ela. “Quero estar contigo.”

Cheryl diz ter decidido que valia a pena arriscar. Ela sabia que se não o fizesse iria arrepender-se para sempre.

A partir daí, Preet e Cheryl iniciaram uma relação à distância. Eles faziam chamada de vídeo sempre que podiam e isso ajudou que Cheryl, que ainda estava a estudar para o seu doutoramento, regressasse ao Canadá para visitar a sua família por longos períodos.

Preet também podia viajar para o Reino Unido de vez em quando e os dois também se encontravam noutros países do mundo, muitas vezes em lugares onde Preet estava a viajar em negócios.

“Acho que fizemos conscientemente um esforço para aproveitar ao máximo o tempo limitado que tínhamos juntos, o que, penso eu, contribuiu e provavelmente acelerou a viagem emocional”, diz Preet.

Seis meses depois, durante uma das suas longas videochamadas, Cheryl disse a Preet que o amava.

Preet não retribuiu as palavras. Ao invés disso, mostrou-se um pouco constrangido. Quando a chamada terminou, Cheryl repetiu o momento vezes sem conta na sua cabeça, preocupada por ele não retribuir os seus sentimentos.

“Então, no dia seguinte, ele bateu-me à porta. Tinha reservado voos para me fazer uma surpresa em Inglaterra porque não queria dizer ‘amo-te’ no FaceTime. Ele queria dizê-lo em pessoa.”

Os receios de Cheryl sobre o que os familiares iriam pensar da relação foram rapidamente erradicados quando os seus amigos e família se encontraram com Preet. Os pais rapidamente aceitaram-no: afinal de contas, a mãe de Cheryl já suspeitava de que ela gostava dele desde o início.

Relativamente ao círculo de Preet, os amigos que tinham estado com eles no elevador também insistiram que se tinham apercebido da ligação no primeiro dia. Cheryl deu-se bem com a sogra.

A família de Preet é de origem indiana mas o casal diz não ter tido quaisquer diferenças culturais particulares. Preet brinca que as suas principais diferenças culturais provêm dos anos de Cheryl no Reino Unido e da sua perspetiva canadiana.

Mas têm gostos diferentes. Cheryl foi arrastada para alguns eventos de Fórmula 1 desde que se juntaram, enquanto Preet assistiu pela primeira vez a um concerto da Taylor Swift.

Contudo, os dois têm muito em comum: a dedicação ao trabalho e ao estudo, assim como o amor pelas viagens, ver filmes e assistir a espetáculos de comédia ao vivo. Ainda assim, consideram que o amor mútuo por conversas profundas é a sua maior ligação.

“Desde aquela primeira vez no elevador, sempre tivemos a capacidade de ter conversas muito fluidas”, diz Cheryl.

Perspetivas para o futuro 

Cheryl e Preet fotografados ao pôr-do-sol em Ontário, Canadá, estão ansiosos por construir um futuro juntos (Cortesia: Cheryl Hurst e Preet Banerjee)

Após três anos de longa distância, Preet e Cheryl começaram a viver juntos em Toronto em 2020. Foi por coincidência, pois Cheryl aterrou no Canadá no momento em que o país fechou as suas fronteiras no início da pandemia.

“Ainda estava no avião quando o Canadá anunciou o confinamento”, diz ela.

Durante esse ano de isolamento, o casal teve muitas oportunidades para discutir o seu futuro. Decidiram que a longo prazo iriam assentar em Londres. Cheryl considera o Reino Unido o seu lar, enquanto Preet está entusiasmado por uma nova experiência.

“Vejo-o como uma aventura, bem como estar com a pessoa que amo. No final do dia, foi uma decisão bastante fácil”, diz ele.

O visto para o Reino Unido de Preet foi recentemente aprovado e o casal está agora a desfrutar da vida em conjunto por lá e a planear um casamento que se avizinha.

“Ficámos oficialmente noivos no sofá durante a pandemia em Toronto. Mas foi uma proposta muito pouco romântica e pouco cerimoniosa”, diz Preet, que organizou uma segunda proposta no início deste ano enquanto o casal estava de férias no sul de França.

O casal ficou noivo no Mónaco no início deste ano (Cortesia de Cheryl Hurst e Preet Banerjee)

Estavam num telhado com vista para o Mónaco a desfrutar champanhe numa varanda privada. Foi uma noite espetacular, embora Preet admita que teria sido mais apropriado propor no elevador no caminho para cima.

“Isso teria sido muito poético”, diz Preet, rindo. “Não sou assim tão criativo”.

Cheryl e Preet andaram juntos em muitos elevadores desde aquele primeiro no St. George Lycabettus, por isso, naturalmente, não se lembram do seu encontro no elevador de cada vez que entram num. Ainda assim, de vez em quando os dois revivem o momento na sua mente, especialmente nos últimos meses enquanto planeiam o seu casamento e refletem sobre as possibilidades fortuitas que os juntaram.

“Para mim, o que retiro desta situação é: não se sabe o que pode acontecer”, diz Cheryl.

“Sinto que está tudo da forma como deveria ser, muito natural e perfeito. Ao olhar em retrospetiva sobre como tudo se desenrolou, parece meio surrealista”, diz Preet.

“Há uma chance de que, se a situação tivesse sido um pouco diferente, nada disto teria acontecido, o que é uma loucura porque acho que somos almas gémeas.”

Viagens

Mais Viagens

Na SELFIE

Patrocinados