Casa Pia-Portimonense, 1-0 (reportagem)
Pedro Moreira, treinador do Casa Pia, em conferência de imprensa, depois da vitória sobre o Portimonense (1-0), em Rio Maior, em jogo da 12.ª jornada da Liga:
- Temos de pensar naquilo em que a equipa tem sido forte. Temos quinze dias de trabalho, procurámos criar algumas situações diferentes das dinâmicas que a equipa poderia vir a ter.
- Para quem não ganha há tanto tempo, há aqui coisas que acontecem que não são muito normais. A bola pica mais um bocadinho. O que posso dizer é que, para quem conhece o meu tipo de ideia de jogo, eu quero muito mais do que isto que a equipa fez.
- Acho que a equipa esteve muito bem, mas, se me disserem se é isto que quero, claramente que não. Quero mais capacidade para circular a bola, para criar vantagem, mas também digo que, em função do que fizeram no jogo, é este o espírito que eu pretendo, esta entrega e esta forma de chegar à bola. Acredito que o potencial da equipa esteve aqui hoje. E vamos melhorar. A confiança ajuda muito a que consigamos coisas melhores no futuro.
- Acho que fizemos por merecê-lo, até porque houve algumas diferenças da primeira para a segunda parte. Não me lembro de nenhuma oportunidade de golo do Portimonense na segunda parte, o que significa que a equipa teve melhorias efetivas durante o jogo. Criámos mais oportunidades também, não foram claras, mas as que tivemos fomos eficazes. Na semana passada não fomos eficazes e perdemos um jogo da Taça de Portugal nos pequenos detalhes.
- A importância maior era ultrapassar esta fase difícil da equipa, de uma série de jogos sem ganhar. A partir deste momento, temos mais confiança para trabalhar tranquilamente. Sou um treinador muito positivo e quero ser feliz. Ser feliz, no futebol, leva-nos a encarar o jogo de forma boa. O reflexo do treino tem que se ver naquilo que se joga. O que sinto é que cheguei a um clube muito bem estruturado, muito bem organizado e muito bem pensado. Vamos trabalhar para o melhor do Casa Pia no futuro.
- Jogo a jogo, tentar o melhor. A semana de trabalho reflete-se no jogo. Aquilo que pretendo é aumentar os índices de confiança da equipa, ir atrás das nossas ideias e fazê-los acreditar que há formas de valorização para estes jogadores.
- Se hoje estou em 14.º, amanhã quero estar em 13.º depois em 12.º e por aí em diante. A ideia é subir patamares para acabar da melhor forma possível. Uma coisa garanto: ambição, a mim, não me falta e quero transmiti-la a quem está à minha volta.