Filipe Martins: «Faltou-nos frescura física para defender»

Ricardo Gouveia , Estádio Nacional, em Lisboa
13 nov 2022, 21:24
As melhores imagens do Casa Pia-Rio Ave (Lusa)

Casa Pia-Desp. Chaves, 1-2 (reportagem)

Filipe Martins, treinador do Casa Pia, depois da derrota, em casa, diante do Desp. Chaves (1-2), em jogo da 13.ª jornada da Liga:

Casa Pia adormeceu na ponta final do jogo?

- A palavra adormecer tem muitos sentidos, acho que é uma palavra muito forte para o que se passou em campo. Defrontámos uma equipa com valor que foi à procura do resultado. Quebrámos na segunda parte na forma como não conseguimos bascular a equipa. Deixamos muitas vezes que o Chaves ganhasse a bola tanto por dentro como fora. Tinha alertado os jogadores que o Chaves é muito forte por fora e foi por aí que conseguiram chegar ao 1-1. Nessa altura senti que a única forma de conseguirmos ganhar pontos era a defender o resultado. Tentámos defender, mas Chaves acabou por virar o resultado. O adormecimento teve a ver com alguma quebra física, associada ao facto de nos sentirmos confortáveis em vantagem. Esse conforto tem de estar aliado a uma frescura física para podermos defender bem e isso não aconteceu. Saímos de uma forma que permitimos ao Chaves recuperar facilmente a bola.

O Casa Pia costuma lutar até ao fim, mas hoje quebrou mais cedo…

- Teve a ver com a organização defensiva que tivemos, mas sem a intensidade que costumamos ter. Faltou-nos frescura para defender com a intensidade que normalmente temos, para sair em transição. O Chaves fez o seu jogo, nós baixámos muito as linhas. Pessoalmente, não tenho problemas em assumir isso, pensei que só a defender podíamos levar pontos. Estava no banco e estava a ver isso, não estávamos a conseguir contrariar os pontos fortes do Chaves. O resultado é injusto porque na primeira parte conseguimos ter o jogo equilibrado, mas na segunda, depois das substituições, nunca mais conseguimos ter o jogo controlado.

Relacionados

Patrocinados