Funcionária da Casa Pia acusada de crimes de peculato e falsidade informática

Agência Lusa , AM
5 dez 2024, 07:07
Lucília Gago vai ser ouvida no Parlamento. Deputados querem ouvi-la ainda este mês

Arguida em vez de depositar o dinheiro nas contas bancárias da instituição, apropriou-se de um montante superior a 11 mil euros

Uma funcionária da Casa Pia de Lisboa foi acusada pelo Ministério Público por crimes de peculato e de falsidade informática por alegadamente se ter apropriado de mais de 11 mil euros da instituição entre julho e novembro de 2022.

Numa nota divulgada na sua página da Internet, a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa indica que a funcionária, que na altura era tesoureira, recebia em dinheiro, de outro funcionário, o valor das rendas por este cobradas a inquilinos de imóveis da Casa Pia.

De acordo com a acusação, a arguida em vez de depositar o dinheiro nas contas bancárias da instituição, apropriou-se de um montante superior a 11 mil euros.

“Depois, para não ser descoberta e para que fossem emitidos os recibos de renda aos inquilinos, registava nos sistemas informáticos que os valores em causa tinham sido depositados na conta bancária titulada pela instituição”, segundo a acusação.

Os factos reportam-se ao período entre os meses de julho e novembro do ano de 2022, tendo a situação sido detetada numa auditoria interna da Casa Pia de Lisboa.

Crime e Justiça

Mais Crime e Justiça

Mais Lidas

Patrocinados