Rastreio do cancro da mama vai começar mais cedo e acabar mais tarde em Portugal

11 mai 2023, 09:44
Cancro da mama

REVISTA DE IMPRENSA. Idade mínima para início dos rastreios baixa para os 45 anos, e a máxima aumenta para os 74

Portugal vai mudar os limites mínimo e máximo para o rastreio do cancro da mama, avança o Público esta quinta-feira.

De acordo com o diário, as autoridades de saúde vão baixar o limite mínimo para o início dos rastreios para os 45 anos de idade, e subir o máximo para os 74. Atualmente, os rastreios generalizados ocorrem entre os 50 e os 69 anos.

Ao jornal, José Dinis, diretor do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas da Direção-Geral de Saúde (DGS), afirma que há um grupo de trabalho do Departamento de Qualidade em Saúde a avaliar esta medida, mas que ainda não foi emitido nenhum parecer final.

Susana Sousa, oncologista do IPO do Porto, diz ao Público ver com “bons olhos” a definição de novos limites, mas defende que não se deve aplicar a todas as mulheres, uma vez que “não faz sentido” que todas as mulheres se submetam aos procedimentos invasivos de um rastreio, como a exposição à radiação e a ansiedade de todo o processo, tão cedo na vida.

Dados do Registo Oncológico Nacional consultados pelo diário mostram que houve um aumento de 14% na incidência do cancro da mama na faixa etária entre os 40 e os 49 anos em 2019 face ao ano de 2010, bem como uma subida de 18% no número absoluto de casos.

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