Mau tempo: obras na EN373 entre Campo Maior e Elvas devem arrancar na próxima semana

Agência Lusa , PF
21 dez 2022, 13:14
Carros arrastados e afetados pelas inundações, no centro histórico de Campo Maior. O distrito de Portalegre esteve em alerta vermelho devido ao meu tempo que afetou todo o país. (Nuno Veiga/Lusa)

De acordo com a Infraestruturas de Portugal, o mau tempo registado naquela região, no dia 13 deste mês, provocou o “colapso parcial” de um pontão

Os trabalhos de reabilitação na Estrada Nacional (EN) 373, entre Campo Maior e Elvas (Portalegre), trajeto intransitável devido a danos provocados pelo mau tempo, devem arrancar na próxima semana, disse hoje fonte da Infraestruturas de Portugal (IP).

A mesma fonte referiu à agência Lusa que os técnicos da IP têm permanecido naquela estrada a efetuar trabalhos de avaliação.

De acordo com a empresa, o mau tempo registado naquela região, no dia 13 deste mês, provocou o “colapso parcial” de um pontão na EN373, estando aquele traçado entre Campo Maior e Elvas “sem qualquer tipo de circulação” desde essa altura.

“Em princípio, se tudo correr como previsto, na próxima semana já vamos começar a intervenção e a nossa expectativa é que nos primeiros dias de janeiro, pelo menos, consigamos ter uma via de circulação”, acrescentou a fonte.

A Câmara de Campo Maior ainda está a apurar o valor dos prejuízos causados pelo mau tempo, que causou inundações, com muitos estragos e desalojados.

Em declarações à Lusa na terça-feira, o presidente do município, Luís Rosinha, estimou que os prejuízos deverão situar-se entre “os três e quatro milhões de euros”, ainda sem incluir o setor agrícola.

A previsão inicial do autarca, avançada logo na terça-feira da semana passada, dia em que as fortes chuvas causaram os estragos, rondava os dois milhões de euros, mas, no dia a seguir, o valor “andaria já próximo dos três milhões”.

Quanto ao setor agrícola, a contabilização dos prejuízos está a ser feita e vai ser enviada para o Governo através da Direção Regional de Agricultura e Pescas (DRAP) do Alentejo.

“Sei que os estragos são significativos para aqueles agricultores que perderam animais, mas o resto dos agricultores estão ainda com dificuldades em acederem aos sítios inundados”, relatou, escusando-se, por isso, a avançar com estimativas do valor dos danos.

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