«Praiense está preparado para subir de divisão»

17 nov 2016, 10:53
Praiense (fotos: Facebook Praiense)

Garantia dada pelo presidente do clube que defronta o Sporting nesta quinta-feira para a Taça de Portugal. No ano passado esteve quase e este ano a equipa açoriana ainda não soma qualquer derrota em jogos oficiais

A história do Praiense foi contada em traços gerais aquando do sorteio da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, a 21 de outubro.

Líder isolado da Série F do Campeonato de Portugal, a equipa da Ilha Terceira vai a Alvalade na condição de invencível na época 2016/17. Subir aos campeonatos profissionais seria inédito nos 69 anos da história do clube, mas o presidente Marco Monteiro garante que é para isso que se está a trabalhar.

«Tal como em qualquer outra coisa na vida, não sei estar no futebol sem ambição, mas temos de ter os pés assentes na terra. O primeiro objetivo é ficar nos dois primeiros lugares para garantir de imediato a permanência no campeonato. Numa fase de subida vamos jogar para ganhar, para somar pontos e depois fazer as contas. Mas não escondemos essa ambição de subir», diz ao Maisfutebol o presidente do clube da Praia da Vitória.

Não é só vontade. Marco Monteiro, que chegou à presidência do Praiense no ano passado [veja aqui as razões], garante que a estrutura está montada. «O Praiense está preparado para subir de divisão», aponta, lembrando que no ano passado a equipa ficou a escassos dois pontos da possibilidade de discutir a promoção à II Liga.

O orçamento anual da equipa açoriana ronda os 280 mil euros. São cerca de 25 mil euros por mês canalizados para o futebol sénior mas também para os escalões de formação. «Temos treinadores, fisioterapeutas, carrinhas que vão buscar miúdos…: é um encargo grande, mas penso que a formação deve ser a base do clube.»

O presidente do Praiense não sabe ao certo qual o orçamento necessário caso a equipa dê seguimento à campanha realizada até agora e consiga subir ao segundo escalão do futebol português, mas estima que ronde o milhão de euros, algo que não o preocupa em demasia até porque, lembra, todas as equipas deste escalão recebem uma ajuda de meio milhão de euros. «A Praia da Vitória merecia ter um clube na II Liga.»

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