Governo cabo-verdiano estende tolerância de ponto na segunda-feira a todo o país, enquanto executivo moçambicano aumenta os prémios de jogo
O governo de Cabo Verde alargou a todo o país a tolerância de ponto para segunda-feira, durante a receção à seleção de Essuatíni (15h locais, 17h em Portugal Continental). Cabo Verde mantém o primeiro lugar do Grupo D de qualificação, com dois pontos de vantagem sobre os Camarões e mais cinco face à Líbia. Por isso, e para estar no Mundial de forma direta e inédita, esta seleção está obrigada a vencer na derradeira jornada.
Segundo a resolução do Conselho de Ministros de Cabo Verde, a tolerância de ponto não se aplica a serviços como Forças Armadas, polícias, serviços de saúde ou estabelecimentos prisionais.
Entretanto, em Moçambique, o presidente Daniel Chapo esteve com a seleção em Maputo, apontando a um momento inédito e, por isso, à qualificação dos “Mambas” para o Mundial 2026.
«Vai ser uma grande alegria para o povo moçambicano. Por isso queria, mais uma vez, desejar boa sorte e sucesso. Temos jogadores bastante experientes que estão a transmitir a sua experiência para os mais novos», disse ao final da manhã desta quinta-feira, anunciando o reforço dos prémios de jogo, com um acréscimo de 100 mil meticais (1350 euros) por jogador.
Moçambique recebe a Guiné-Conacri nesta tarde, às 18 horas locais (17h em Portugal Continental), e visita a Somália na terça-feira, na última ronda do Grupo G. Os “Mambas” são terceiros, com 15 pontos, igualados com o Uganda (2.º) e a quatro pontos da líder Argélia.
Os líderes dos nove grupos apuram-se diretamente para o Mundial 2026, enquanto os quatro melhores “vices” vão disputar um play-off, com o vencedor do mesmo a seguir para o torneio de repescagem, a disputar entre seis seleções e com duas vagas.
A 23.ª edição do Mundial decorre entre 11 de junho e 19 de julho, e conta, pela primeira vez, com 48 seleções, numa organização inédita entre Estados Unidos, México e Canadá.