Vários famosos lançaram apelos a pedir informações sobre o paradeiro da mulher, que foi encontrada num hotel
A atriz Maidê Mahl, que protagonizou séries brasileiras no "streaming", foi encontrada esta quinta-feira, depois de ter estado desaparecida durante três dias, de acordo com publicação de amigos nas redes sociais.
Tinha sido vista pela última vez no bairro de Moema, na zona sul de São Paulo, por volta das 15:30 de segunda-feira. Esta quinta-feira, e depois de vários apelos, foi encontrada com graves ferimentos em São Paulo.
Segundo relatos de pessoas próximas, a atriz vestia, na ocasião, calças xadrez, sobretudo bege, boina castanha e cachecol xadrez bege. Carregava ainda uma mochila nas costas.
A polícia de São Paulo confirmou, numa conferência de imprensa, que a atriz foi encontrada num hotel. A diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, Ivalda Aleixo, referiu que a mulher estava "muito ferida e com respiração fraca".
Inicialmente, a polícia disse que, num primeiro momento, imaginou que a atriz havia morrido, mas depois percebeu que ela respirava de forma fraca e o Samu foi acionado para reanimação.
Maidê integrou o elenco da produção “Vale dos Esquecidos”, série dramática que estreou em 2022 na HBO Max.
A atriz contracenou ainda em “O Rei da TV”, também datada de 2022. A série conta uma passagem da carreira do apresentar Silvio Santos, na qual Maidê interpreta Elke Maravilha. O conteúdo foi disponibilizado na Star+.
O desaparecimento da atriz mobilizou vários famosos, que usaram as redes sociais para divulgar um cartaz em busca de informações sobre o paradeiro da artista.
Nomes como Tatá Werneck, Camila Pitanga, Fernanda Paes Leme e Samara Felippo partilharam o assunto.
O médico psiquiatra Adilon Harley Machado, amigo de Maidê, disse que a atriz estava a passar por questões de saúde mental nos últimos tempos e era acompanhada por profissionais do Hospital São Paulo.
“Parece que teve um agravamento recentemente e, desde segunda, a gente não tem informações sobre ela. A gente já acionou todos os órgãos responsáveis”, relatou Machado.
“Estamos em contacto com a polícia, a polícia rodoviária, o corpo de bombeiros, tudo que a gente pode fazer”, concluiu o médico.
O caso estava a ser investigado pela Delegacia de Desaparecidos da polícia civil de São Paulo, segundo apurou a CNN.
