Executivo português reiterou oo "apoio inequívoco às autoridades brasileiras na reposição da ordem e da legalidade"
O Governo português condenou este domingo as ações de "violência e desordem" que tiveram lugar em Brasília e reiterou o apoio "inequívoco" às autoridades brasileiras.
Numa nota enviada às redações, o Governo transmite "inteira solidariedade" à Presidência da República do Brasil, ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal. Eis a nota na íntegra:
"O Governo português condena as ações de violência e desordem que hoje tiveram lugar em Brasília, reiterando o seu apoio inequívoco às autoridades brasileiras na reposição da ordem e da legalidade. O Governo transmite a sua inteira solidariedade à Presidência da República do Brasil, ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal, cujos edifícios foram violados nas manifestações anti-democráticas que tiveram lugar esta tarde."
Santos Silva manifesta “veemente repúdio pelo ataque” ao Congresso
O presidente da Assembleia da República expressou o seu “mais veemente repúdio pelo ataque” ao Congresso do Brasil e manifestou solidariedade em particular ao Senado e Câmara dos Representantes deste país.
Quero exprimir o mais veemente repúdio pelo ataque ao Congresso do #Brasil. Toda a solidariedade às instituições democráticas brasileiras e, em particular, ao Senado e à Câmara de Representantes.
— Augusto Santos Silva (@ASantosSilvaPAR) January 8, 2023
Centenas de apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), sedes do poder legislativo, executivo e judiciário, numa manifestação em que pedem uma intervenção militar para derrubar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana após a sua tomada de posse.
Os manifestantes avançaram e furaram as barreiras montadas pela polícia, com imagens dos invasores dentro do salão verde do Congresso, dentro e fora do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), a serem divulgadas nas redes sociais
A polícia brasileira usou gás lacrimogéneo para tentar, sem sucesso, travar os manifestantes.