Clube de São Paulo passa por um período difícil a nível administrativo, financeiro e desportivo
O Corinthians continua a viver dias atribulados. Uma semana depois de o presidente, Augusto Melo, ter visto o Conselho Deliberativo do clube votar pela sua destituição, um conjunto de adeptos, ligados às claques do emblema de São Paulo, decidiu fechar a cadeado a sede social do clube. «Fechado por má administração», criticaram os protestantes.
A ação pretendeu alertar para o estado atual do clube, mergulhado numa crise financeira e desportiva que vai crescendo à medida que o tempo passa, mas também para um conjunto de mudanças que os adeptos prendem ver implementadas na gestão do Corinthians. Entre elas, a punição de dirigentes que fechem os seus mandatos com dívidas acumuladas.
O Corinthians é o clube brasileiro mais endividado da atualidade, com cerca de 300 milhões de euros por pagar a terceiros.
No plano desportivo, a realidade não é muito mais animadora. O Timão é apenas 11.º classificado no Brasileirão, tendo ainda caído nas eliminatórias de acesso à Libertadores e na fase de grupos da Taça Sul-americana.