Caso aconteceu em 2015 e origina pena aplicada a Sebastião Tomé Gomes
O pai do antigo jogador do FC Porto, Felipe Anderson, foi condenado a 14 anos de prisão pela morte de duas pessoas na sequência de um atropelamento, que o Ministério Público brasileiro entendeu ter acontecido devido a um «motivo torpe» (fútil), ocorrido em 2015.
Na origem do caso estará uma relação amorosa tida, em simultâneo, por Salmeriza Alves Pugas com Sebastião Tomé Gomes, autor do crime, e Bruno Santos da Silva, de 30 anos, uma das vítimas do atropelamento.
A restante foi Noêmia Caldeira Gomes, de 61 anos, que viu o carro onde seguia Sebastião Tomé Gomes, desgovernado após ter abalroado a moto de Bruno Santos da Silva, ter invadido o quarto onde dormia.
Alegando que tudo não teria passado de um acidente, Sebastião Tomé Gomes esteve detido durante quatro dias, tendo, a partir daí, aguardado pelo desfecho do processo em liberdade.
Em 2023, o tribunal chegou a condenar o pai de Felipe Anderson, mas a decisão acabaria por ser anulada por ação da defesa do réu. Agora, a sentença foi confirmada pela justiça brasileira.
Felipe Anderson, de 32 anos, representa atualmente o Palmeiras, sob o comando do treinador português Abel Ferreira.